Material preparado pela Susana Afonso para apresentar alguns problemas linguísticos associados à Floresta Sintáctica. http://cgi.portugues.mct.pt/treebank/ aproveitando o ensejo da avaliação conjunta para o português http://cgi.portugues.mct.pt/aval_conjunta/. Casos problema: 1.Análise sintáctica 1.1. títulos - C23-2 Adelino Gomes, em Port-au-Prince * exemplos de saídas: (análise oracional, constante na Floresta) A1 UTT:acl SUBJ:prop('Adelino_Gomes' M S) Adelino_Gomes , ADVS:pp =H:prp('em') em =P<:prop('Port-au-Prince' M/F S) Port-au-Prince (análise sintagmática) A1 UTT:np H:prop('Adelino_Gomes' M S) Adelino_Gomes , N<:pp =H:prp('em') em =P<:prop('Port-au-Prince' M/F S) Port-au-Prince - C24-1 Terça-feira de Carnaval: Cavaco não «dá» feriado * exemplos de saídas (Floresta) A1 STA:fcl ADVL:np =H:n('terça-feira' F S) Terça-feira =N<:pp ==H:prp('de') de ==P<:prop('Carnaval' M S) Carnaval : SUBJ:prop('Cavaco' M S) Cavaco ADVL:adv('não') não "« P:v-fin('dar' PR 3S IND) dá "» ACC:n('feriado' M S) feriado 1.2. estrutura discursivas: - C176-5 Agora, o financiamento do projecto foi muito complicado, tentei na Suécia e mais tarde consegui na Alemanha -- *exemplos de saída: (automática) A1 STA:cu CJT:fcl =ADVL:adv('agora' ) Agora =, =SUBJ:np ==>N:art('o' M S) o ==H:n('financiamento' M S) financiamento =P:v-fin('ser' PS 3S IND) foi =SC:ap ==>A:adv('muito' ) muito ==H:v-pcp('complicar' M S) complicado =, =P:v-fin('tentar' PS 1S IND) tentei =ADVL:pp ==H:prp('em' ) em ==P<:np ===>N:art('o' <-sam> F S) a ===H:prop('Suécia' F S) Suécia CO:conj-c('e' ) e CJT:fcl =ADVL:ap ==>A:adv('muito' ) mais ==H:adv('tarde') tarde =P:v-fin('conseguir' PS 1S IND) consegui =ADVL:pp ==H:prp('em' ) em ==P<:np ===>N:art('o' <-sam> F S) a ===H:prop('Alemanha' F S) Alemanha . (manual 1: período pós vírgula funcionando como predicação do período pré vírgula, que é uma oração finita. Uma nova etiqueta teria de ser criada à semelhança de N) Agora , SUBJ:np =>N:art(M S) o =H:n(M S) financiamento =N<:pp ==H:prp() de ==P<:np ===>N:art(<-sam> M S) o ===H:n(M S) projecto P:v-fin(PS 3S IND) foi SC:ap =>A:adv() muito =H:v-pcp(M S) complicado , S) em ===P<:np ====>N:art(<-sam> F S) a ====H:prop(F S) Suécia =CO:conj-c( ) e =CJT:fcl ==ADVL:advp ===>A:adv() mais ===H:adv tarde ==P:v-fin(PS 1S IND) consegui ==ADVL:pp ===H:prp() em ===P<:np ====>N:art(<-sam> F S) a ====H:prop(F S) Alemanha -- (manual 2: vírgula com valor sintáctico- semelhante à conjunção porque. Análise constante na Floresta) A1 STA:fcl ADVL:adv() Agora , SUBJ:np =>N:art(M S) o =H:n(M S) financiamento =N<:pp ==H:prp() de ==P<:np ===>N:art(<-sam> M S) o ===H:n(M S) projecto P:v-fin(PS 3S IND) foi SC:ap =>A:adv() muito =H:v-pcp(M S) complicado , ADVL:cu =CJT:fcl ==P:v-fin(PS 1S IND) tentei ==ADVL:pp ===H:prp() em ===P<:np ====>N:art(<-sam> F S) a ====H:prop(F S) Suécia =CO:conj-c( ) e =CJT:fcl ==ADVL:advp ===>A:adv() mais ===H:adv tarde ==P:v-fin(PS 1S IND) consegui ==ADVL:pp ===H:prp() em ===P<:np ====>N:art(<-sam> F S) a ====H:prop(F S) Alemanha -- (alternativa à análise de "Agora, o financimento do projecto foi muito complicado"- advérbio um nível acima da oração) A1 UTT:fcl ADVL:adv() Agora , STA:fcl =SUBJ:np ==>N:art(M S) o ==H:n(M S) financiamento ==N<:pp ===H:prp() de ===P<:np ====>N:art(<-sam> M S) o ====H:n(M S) projecto =P:v-fin(PS 3S IND) foi =SC:ap ==>A:adv() muito ==H:v-pcp(M S) complicado =, - C172-2 Penso que o fundamental é que «Where In The World é o primeiro álbum mesmo «da banda», é só isso. * exemplos de saída: (automática) A1 STA:fcl P:v-fin('pensar' PR 1S IND) Penso ACC:fcl =SUB:conj-s('que') que =SUBJ:np ==>N:art('o' M S) o ==H:adj('fundamental' M S) fundamental =P:v-fin('ser' PR 3S IND) é SC:fcl =SUB:conj-s('que') que =SUBJ:prop('Where_In_The_World' M S) Where_In_The_World =P:v-fin('ser' PR 3S IND) é =SC:np ==>N:art('o' M S) o ==>N:adj('primeiro' M S) primeiro ==H:n('álbum' M S) álbum ==N<:pron-det('mesmo') mesmo ==N<:pp ===H:prp('de') de ===P<:np ====>N:art('o' <-sam> F S) a ====H:n('banda' F S) banda =, P:v-fin('ser' PR 3S IND) é >N:adv('só') só SC:pron-indp('isso' M S) isso . (manual 1- coordenação) A1 STA:cu R. -- CJT:fcl =P:v-fin(PR 1S IND) Penso =ACC:fcl ==SUB:conj-s que ==SUBJ:np ===>N:art(M S) o ===H:adj(M S) fundamental ==P:v-fin(PR 3S IND) é ==SC:fcl ===SUB:conj-s que ==="« ===SUBJ:prop(M S) Where_In_The_World ===P:v-fin(PR 3S IND) é ===SC:np ====>N:art(M S) o ====>N:adj( M S) primeiro ====H:n(M S) álbum ====N<:pron-det( M S) mesmo ===="« ====N<:pp =====H:prp() de =====P<:np ======>N:art(<-sam> F S) a ======H:n(F S) banda ==="» , CJT:fcl =P:v-fin(PR 3S IND) é =ADVL:adv só =SC:pron-indp( M S) isso . (alternativa à análise de "é só isso") (...) , CJT:fcl =P:v-fin(PR 3S IND) é =SC:np ==>N:adv só ==H:pron-indp( M S) isso (manual 2- todo o período pré-vírgula predicando isso, o que implicaria a representação de descontinuidade--> penso que o fundamental é só isso, que Where in the world é o primeiro álbum mesmo da banda) A1 STA:fcl R. -- =P:v-fin(PR 1S IND) Penso =ACC:fcl ==SUB:conj-s que ==SUBJ:np ===>N:art(M S) o ===H:adj(M S) fundamental ==P:v-fin(PR 3S IND) é ==SC:fcl- ===SC:np- ====NN:art(M S) o ======>N:adj( M S) primeiro ======H:n(M S) álbum ======N<:pron-det( M S) mesmo ======"« ======N<:pp =======H:prp() de =======P<:np ========>N:art(<-sam> F S) a ========H:n(F S) banda ====="» ==, ==-SC:fcl ===P:v-fin(PR 3S IND) é ===ADVL:adv só ===-SC:np ====H:pron-indp( M S) isso . (manual3- introdução de uma etiqueta nova SR. -- P:v-fin(PR 1S IND) Penso ACC:fcl =SUB:conj-s que =SUBJ:np ==>N:art(M S) o ==H:adj(M S) fundamental =P:v-fin(PR 3S IND) é =SC:fcl ==SUB:conj-s que =="« ==SUBJ:prop(M S) Where_In_The_World ==P:v-fin(PR 3S IND) é ==SC:np ===>N:art(M S) o ===>N:adj( M S) primeiro ===H:n(M S) álbum ===N<:pron-det( M S) mesmo ==="« ===N<:pp ====H:prp() de ====P<:np =====>N:art(<-sam> F S) a =====H:n(F S) banda =="» , S M S) isso . (manual 4- estrutura discursiva, duas orações finitas superordenadas pelo mesmo nó mais alto. Análise constante da Floresta) A1 UTT:fcl R. -- STA:fcl =P:v-fin(PR 1S IND) Penso =ACC:fcl ==SUB:conj-s que ==SUBJ:np ===>N:art(M S) o ===H:adj(M S) fundamental ==P:v-fin(PR 3S IND) é ==SC:fcl ===SUB:conj-s que ==="« ===SUBJ:prop(M S) Where_In_The_World ===P:v-fin(PR 3S IND) é ===SC:np ====>N:art(M S) o ====>N:adj( M S) primeiro ====H:n(M S) álbum ====N<:pron-det( M S) mesmo ===="« ====N<:pp =====H:prp() de =====P<:np ======>N:art(<-sam> F S) a ======H:n(F S) banda ==="» , STA:fcl =P:v-fin(PR 3S IND) é =ADVL:adv só =SC:pron-indp( M S) isso . (alternativa à análise de "é só isso" para todas as análises acima mencionadas) (...) , CJT:fcl =P:v-fin(PR 3S IND) é =SC:np ==>N:adv só ==H:pron-indp( M S) isso (alternativa à análise de "é o primeiro álbum mesmo da banda" para todas as análises acima mencionadas) (...) ===SC:np ====>N:art(M S) o ====>N:adj( M S) primeiro ====H:n(M S) álbum ===="« ====N<:pp =====>P:pron-det( M S) mesmo =====H:pp ======H:prp() de ======P<:np =======>N:art(<-sam> F S) a =======H:n(F S) banda 1.3. elipses - C170-12 «A Marca de Fogo» foi filmado em 1914 em simultâneo com «The Golden Chance, o primeiro de dia e o segundo de noite. * exemplos de saída: (manual 1: preservação das funções sintácticas dos constituintes se não ocorresse o fenómeno de elipse. Analise constante da Floresta ) A1 STA:fcl "« SUBJ:prop(M S) A_Marca_de_Fogo "» P:vp =AUX:v-fin(PS 3S IND) foi =MV:v-pcp(M S) filmado ADVL:pp =H:prp em =P<:num( M S) 1914 ADVL:pp =H:prp em =P<:ap ==H:adj(M S) simultâneo ==A<:pp ===H:prp com ==="« ===P<:prop(M S) The_Golden_Chance , ADVL:cu =CJT:acl ==SUBJ:np ===>N:art(M S) o ===H:adj( M S) primeiro ==ADVL:pp de_dia =CO:conj-c() e =CJT:acl ==SUBJ:np ===>N:art(M S) o ===H:adj( M S) segundo ==ADVL:pp de_noite . (manual 2: elipse não visível) A1 STA:fcl "« SUBJ:prop(M S) A_Marca_de_Fogo "» P:vp =AUX:v-fin(PS 3S IND) foi =MV:v-pcp(M S) filmado ADVL:pp =H:prp em =P<:num( M S) 1914 ADVL:pp =H:prp em =P<:ap ==H:adj(M S) simultâneo ==A<:pp ===H:prp com ==="« ===P<:prop(M S) The_Golden_Chance , ADVL:cu =CJT:ap ==>A:art(M S) o ==H:adj( M S) primeiro ==A<:pp de_dia =CO:conj-c() e =CJT:ap ==>A:art(M S) o ==H:adj( M S) segundo ==A<:pp de_noite . 1.4. construções expletivas (que expletivo: Há muito tempo que...; Foi a Maria que foi absolvida) - C52-1 Há muito tempo que tenho uma estranha relação afectuosa com esta ilha. * exemplos de saída: (automática e constante da Floresta) A1 STA:fcl ADVL:pp =H:prp('há') Há =P<:n('muito_tempo' M S) muito_tempo FOC:adv('que' ) que P:v-fin('ter' PR 1S IND) tenho ACC:np =>N:art('um' F S) uma =>N:adj('estranho' F S) estranha =H:n('relação' F S) relação =N<:adj('afectuoso' F S) afectuosa =N<:pp ==H:prp('com') com ==P<:np ===>N:pron-det('este' F S) esta ===H:n('ilha' F S) ilha . (manual 1: constante da Floresta) A1 STA:fcl P:v-fin('haver' PR 3S IND) Há ACC:np =H:n('muito_tempo' M S) muito_tempo =N<:fcl ==ADVL:adv('que' ) que ==P:v-fin('ter' PR 1S IND) tenho ==ACC:np ===>N:art('um' F S) uma ===>N:adj('estranho' F S) estranha ===H:n('relação' F S) relação ===N<:adj('afectuoso' F S) afectuosa ===N<:pp ====H:prp('com') com ====P<:np =====>N:pron-det('este' F S) esta =====H:n('ilha' F S) ilha . (manual 2: constante da Floresta) A1 STA:fcl P:v-fin('haver' PR 2S IND VFIN) Há ACC:n('muito_tempo' M S) muito_tempo SUBJ:fcl =SUB:ks('que') que =P:v-fin('ter' PR 1S IND) tenho =ACC:np ==>N:art('um' F S) uma ==>N:adj('estranho' F S) estranha ==H:n('relação' F S) relação ==N<:adj('afectuoso' F S) afectuosa ==N<:pp ===H:prp('com') com ===P<:np ====>N:pron-det('este' F S) esta ====H:n('ilha' F S) ilha . - C15-2 Foi com estupefacção e surpresa que li, na edição do passado fim-de-semana, os comunicados da direcção e da administração deste jornal. * exemplos de saída: (semi-automática- sem descontinuidade; considera-se o modificador pós-nominal "deste jornal" apenas ligado ao núcleo "administração) 1 STA:fcl FOC:adv('ser' ) Foi ADVL:pp =H:prp('com') com =P<:cu ==CJT:n('estupefação' F S) estupefacção ==CO:conj-c('e' ) e ==CJT:n('surpresa' F S) surpresa FOC:adv('que' ) que P:v-fin('ler' PS 1S IND) li , ADVL:pp =H:prp('em' ) em =P<:np ==>N:art('o' <-sam> F S) a ==H:n('edição' F S) edição ==N<:pp ===H:prp('de' ) de ===P<:np ====>N:art('o' <-sam> M S) o ====>N:v-pcp('passar' M S) passado ====H:n('fim-de-semana' M S) fim-de-semana , ACC:np =>N:art('o' M P) os =H:n('comunicado' M P) comunicados =N<:cu ==CJT:pp ===H:prp('de' ) de ===P<:np ====>N:art('o' <-sam> F S) a ====H:n('direção' F S) direcção ==CO:conj-c('e' ) e ==CJT:pp ===H:prp('de' ) de ===P<:np ====>N:art('o' <-sam> F S) a ====H:n('administração' F S) administração ====N<:pp =====H:prp('de' ) de =====P<:np ======>N:pron-det('este' <-sam> M S) este ======H:n('jornal' M S) jornal . (manual-introdução de descontinuidade pela ocorrência de um attachment de um modificador a dois núcleos coordenados. Análise constante da Floresta) A1 STA:fcl FOC:v-fin(PS 3S IND) Foi ADVL:pp =H:prp com =P<:cu ==CJT:n(F S) estupefacção ==CO:conj-c() e ==CJT:n(F S) surpresa FOC:conj-s que P:v-fin(PS 1S IND) li , ADVL:pp =H:prp() em =P<:np ==>N:art(<-sam> F S) a ==H:n(F S) edição ==N<:pp ===H:prp() de ===P<:np ====>N:art(<-sam> M S) o ====>N:v-pcp(M S) passado ====H:n(M S) fim-de-semana , ACC:np =>N:art(M P) os =H:n(M P) comunicados =N<:cu ==CJT:pp- ===H:prp() de ===P<:np- ====>N:art(<-sam> F S) a ====H:n(F S) direcção ==CO:conj-c() e ==CJT:pp- ===H:prp() de ===P<:np- ====>N:art(<-sam> F S) a ====H:n(F S) administração ==-CJT:pp ===-P<:np ====N<:pp =====H:prp() de =====P<:np ======>N:pron-det(<-sam> M S) este ======H:n(M S) jornal . 1.6. erros presentes no corpus introduzidos por quem produziu o enunciado: - Os queixosos não deixam de nunca de remeter as culpas para o governo. - O certo é que, pouco depois, Vítor-Emanuel apercebeu-se que um barco pneumático fora deslocado do seu iate e atracado ao Cocke, o navio dos jovens italianos. 1.7. listas C178-3 Os intérpretes são João Natividade (movimento), Luís Madureira (voz), Olga Pratts (piano), Pedro Wallenstein (contrabaixo), António de Sousa Dias (percussão) e Clemente Cuba (desenho de luzes). * exemplos de saída: (semi-automática, constante da Floresta) A1 STA:fcl SUBJ:np =>N:art(M P) Os =H:n(M P) intérpretes P:v-fin(PR 3P IND) são SC:cu =CJT:np ==H:prop(M S) João_Natividade ==( ==N) de ==P<:np ===>N:art(<-sam> M S) o ===H:n(M S) disco =N<:pp ==H:prp a ==P<:np ===>N:num( M P) 65,40 ===H:n(M S) m 1.9. Discurso indirecto livre: - C58-4 E Constantino perguntou-lhe se ele estava a brincar, pois não lhe ia dar procuração nenhuma enquanto não recebesse a sua parte, a o que Manuel, (se ninguém no tribunal mentiu neste aspecto), lhe replicou que já tinha dado os 1095 contos a Deolinda e eles que dividissem a soma entre os dois. *exemplos de saída: (manual (ambiguidade entre N< e ADVL em "ninguém em tribunal"), constante da Floresta) A1 STA:fcl CO:conj-c('e') E SUBJ:prop('Constantino' M S) Constantino P:v-fin('perguntar' PS 3S IND) perguntou- DAT:pron-pers('ele/ela' M/F 3S DAT) lhe ACC:fcl =SUB:conj-s('se') se =SUBJ:pron-pers('ele' M 3S NOM) ele =P:vp ==AUX:v-fin('estar' IMPF 3S IND) estava ==PRT-AUX<:prp('a') a ==MV:v-inf('brincar') brincar =, =ADVL:fcl ==SUB:adv('pois' ) pois ==ADVL:adv('não') não ==DAT:pron-pers('ele/ela' M 3S DAT) lhe ==P:vp ===AUX:v-fin('ir' IMPF 3S IND) ia ===MV:v-inf('dar') dar ==ACC:np ===H:n('procuração' F S) procuração ===N<:pron-det('nenhum' F S) nenhuma ==ADVL:fcl ===ADVL:adv('enquanto' ) enquanto ===ADVL:adv('não') não ===P:v-fin('receber' IMPF 3S SUBJ) recebesse ===ACC:np ====>N:art('o' F S) a ====>N:pron-det('seu' F S) sua ====H:n('parte' F S) parte ==, S<:fcl =ADVL:pp ==H:prp('a' ) a ==P<:np ===H:pron-indp('o' M S) o ===N<:fcl ====ACC:pron-indp('que' M S) que ====SUBJ:prop('Manuel' M S) Manuel ====, ====( ====ADVL:fcl =====SUB:conj-s('se') se =====SUBJ:np ======H:pron-indp('ninguém' M S) ninguém ======N) em =======P<:np ========>N:art('o' <-sam> M S) o ========H:n('tribunal' M S) tribunal =====P:v-fin('mentir' PS 3S IND) mentiu =====ADVL:pp ======H:prp('em' ) em ======P<:np =======>N:pron-det('este' <-sam> M S) este =======H:n('aspecto' M S) aspecto ====) ====, ====DAT:pron-pers('ele/ela' M/F 3S DAT) lhe ====P:v-fin('replicar' PS 3S IND) replicou ====ACC:cu =====CJT:fcl ======SUB:conj-s('que') que ======ADVL:adv('já') já ======P:vp =======AUX:v-fin('ter' IMPF 3S IND) tinha =======MV:v-pcp('dar') dado ======ACC:np =======>N:art('o' M P) os =======>N:num('1095' M P) 1095 =======H:n('conto' M P) contos ======PIV:pp =======H:prp('a') a =======P<:prop('Deolinda' F S) Deolinda =====CO:conj-c('e' ) e =====CJT:fcl ======SUBJ:pron-pers('eles' M 3P NOM) eles ======FOC:conj-s('que') que ======P:v-fin('dividir' IMPF 3P SUBJ) dividissem ======ACC:np =======>N:art('o' F S) a =======H:n('soma' F S) soma ======ADVL:pp =======H:prp('entre') entre =======P<:np ========>N:art('o' M P) os ========H:num('dois' M P) dois . 1.10. referência temporal: - C139-2 Mas hoje [ontem], quando perceberam que não era para adoptar, começaram também a aparecer pessoas interessadas em receber também as mães», explicou uma fonte do Fórum Estudante, que está a organizar a Missão Crescer em Esperança. * exemplos de saída: (Floresta) A1 STA:fcl ACC:fcl =CO:conj-c Mas =ADVL:adv hoje =[ =ADVL:adv ontem =] =, =ADVL:fcl ==ADVL:adv( ) quando ==P:v-fin(PS/MQP 3P IND) perceberam ==ACC:fcl ===SUB:conj-s que ===ADVL:adv não ===P:v-fin(IMPF 3S IND) era ===SC:pp ====H:prp para ====P<:v-inf adoptar ====, =P:vp- ==AUX:v-fin(PS/MQP 3P IND) começaram =ADVL:adv também =-P:vp ==PRT-AUX<:prp a ==MV:v-inf aparecer =SUBJ:np ==H:n(F P) pessoas ==N<:icl ===P:v-pcp(F P) interessadas ===PIV:pp() ====H:prp em ====P<:icl =====P:v-inf receber =====ACC:np ======>N:adv também ======>N:art(F P) as ======H:n(F P) mães » , P:v-fin(PS 3S IND) explicou SUBJ:np =>N:art( F S) uma =H:n(F S) fonte =N<:pp ==H:prp() de ==P<:np ===>N:art(<-sam> M S) o ===H:prop(M S) Fórum_Estudante ===, ===N F S) que ====P:vp =====AUX:v-fin(PR 3S IND) está =====PRT-AUX<:prp a =====MV:v-inf organizar ====ACC:np =====>N:art(F S) a =====H:prop(F S) Missão_Crescer_em_Esperança . (outra análise) A2 STA:fcl ACC:fcl =CO:conj-c Mas =ADVL:advp ==H:adv hoje ==[ ==A<:adv ontem ==] =, =ADVL:fcl ==ADVL:adv( ) quando ==P:v-fin(PS/MQP 3P IND) perceberam ==ACC:fcl ===SUB:conj-s que ===ADVL:adv não ===P:v-fin(IMPF 3S IND) era ===SC:pp ====H:prp para ====P<:v-inf adoptar =, =P:vp- ==AUX:v-fin(PS/MQP 3P IND) começaram =ADVL:adv também =-P:vp ==PRT-AUX<:prp a ==MV:v-inf aparecer =SUBJ:np ==H:n(F P) pessoas ==N<:icl ===P:v-pcp(F P) interessadas ===PIV:pp() ====H:prp em ====P<:icl =====P:v-inf receber =====ACC:np ======>N:adv também ======>N:art(F P) as ======H:n(F P) mães » , P:v-fin(PS 3S IND) explicou SUBJ:np =>N:art( F S) uma =H:n(F S) fonte =N<:pp ==H:prp() de ==P<:np ===>N:art(<-sam> M S) o ===H:prop(M S) Fórum_Estudante ===, ===N F S) que ====P:vp =====AUX:v-fin(PR 3S IND) está =====PRT-AUX<:prp a =====MV:v-inf organizar ====ACC:np =====>N:art(F S) a =====H:prop(F S) Missão_Crescer_em_Esperança . (alternativa à análise "receber também as mães": ADVL vs >N) ====P<:icl =====P:v-inf receber =====ADVL:adv também =====ACC:np ======>N:art(F P) as ======H:n(F P) mães 2. Análise e desambiguização morfológica: 2.1. eis (ei-lo; eis-nos, eis que) Eis [ser] V PR 3S/P IND VFIN Eis=que [eis=que] ADV Eis-nos Eis- [ser] V PR 3S/P IND VFIN nos [nós] PERS M/F 1P ACC/DAT 2.2. locativos (Aveiro M/F, São Paulo M/F ou etiqueta portmanteau?) 2.3. datas (2002 M/F S/P) 2.4. coordenação de advérbios- análise morfológica do primeiro advérbio coordenado e qual o seu lema? (ex: clara e inteligentemente) (automática) clara [claro] ADJ F S e [e] KC inteligentemente [inteligente] ADV (manual, constante da Floresta) clara [claramente] ADV F S e [e] KC inteligentemente [inteligentemente] ADV 3. Representação sintáctica, nomeadamente na análise de constituintes (uma vez que na análise dependencial, no caso da Floresta, análise dependencial chata- CG-, não se põe a questão do attachment dos constituintes) 3.1. caso de aposição de dois núcleos coordenados - C75-1 ... e mais: já depois da derrota continuou a tentar nos jornalistas, e na comunicação social, os bodes expiatórios da derrota... * exemplos de saída: (manual, constante da Floresta; descontinuidade obrigatória para representação de uma aposição de dois núcleos coordenados) A1 STA:fcl ... ADVL:advp =CO:conj-c('e') e =H:adv('mais' ) mais : ADVL:advp =>A:adv('já') já =H:adv('depois') depois =A<:pp ==H:prp('de' ) de ==P<:np ===>N:art('o' <-sam> F S) a ===H:n('derrota' F S) derrota P:vp =AUX:v-fin('continuar' PS 3S IND) continuou =PRT-AUX<:prp('a') a =MV:v-inf('tentar') tentar PIV:pp =H:prp-('em' ) em =P<:np- ==H:cu- ===CJT:np ====>N:art('o' <-sam> M P) os ====H:n('jornalista' M P) jornalistas ===, ===CO:conj-c('e' ) e =-H:prp('em' ) em =-P<:np ==-H:cu ===CJT:np ====>N:art('o' <-sam> F S) a ====H:n('comunicação' F S) comunicação ====N<:adj('social' F S) social ==, ==APP:np ===>N:art('o' M P) os ===H:n('bode_expiatório' M P) bodes_expiatórios ===N<:pp ====H:prp('de' ) de ====P<:np =====>N:art('o' <-sam> F S) a =====H:n('derrota' F S) derrota ... (manual 1: marcador de discurso, à semelhança de "Atlestismo-- recorde de o disco a 65,40m") A1 UTT:cu ... STA:advp =CO:conj-c('e') e =H:adv('mais' ) mais : STA:fcl =ADVL:advp ==>A:adv('já') já ==H:adv('depois') depois ==A<:pp ===H:prp('de' ) de ===P<:np ====>N:art('o' <-sam> F S) a ====H:n('derrota' F S) derrota =P:vp ==AUX:v-fin('continuar' PS 3S IND) continuou ==PRT-AUX<:prp('a') a ==MV:v-inf('tentar') tentar =PIV:pp ==H:prp-('em' ) em ==P<:np- ===H:cu- ====CJT:np =====>N:art('o' <-sam> M P) os =====H:n('jornalista' M P) jornalistas ====, ====CO:conj-c('e' ) e ==-H:prp('em' ) em ==-P<:np ===-H:cu ====CJT:np =====>N:art('o' <-sam> F S) a =====H:n('comunicação' F S) comunicação =====N<:adj('social' F S) social ===, ===APP:np ====>N:art('o' M P) os ====H:n('bode_expiatório' M P) bodes_expiatórios ====N<:pp =====H:prp('de' ) de =====P<:np ======>N:art('o' <-sam> F S) a ======H:n('derrota' F S) derrota ... (manual 2: ignorar a aposição a ambos os núcleos coordenados e considerar apenas a aposição ao primeiro núcleo coordenado, pelo número (jornalistas M P ----- bodes-expiatórios M P), envolvendo igualmente constituintes descontínuos e desrespeitando (?) a semântica da construção) A1 STA:fcl ... ADVL:advp =CO:conj-c('e') e =H:adv('mais' ) mais : ADVL:advp =>A:adv('já') já =H:adv('depois') depois =A<:pp ==H:prp('de' ) de ==P<:np ===>N:art('o' <-sam> F S) a ===H:n('derrota' F S) derrota P:vp =AUX:v-fin('continuar' PS 3S IND) continuou =PRT-AUX<:prp('a') a =MV:v-inf('tentar') tentar PIV:cu- =CJT:pp- ==H:prp('em' ) em ==P<:np- ===>N:art('o' <-sam> M P) os ===H:n('jornalista' M P) jornalistas =, =CO:conj-c('e' ) e =CJT:pp ==H:prp('em' ) em ==P<:np ===>N:art('o' <-sam> F S) a ===H:n('comunicação' F S) comunicação ===N<:adj('social' F S) social ==, -PIV:cu =-CJT:pp ==-P<:np ===APP:np ====>N:art('o' M P) os ====H:n('bode_expiatório' M P) bodes_expiatórios ====N<:pp =====H:prp('de' ) de =====P<:np ======>N:art('o' <-sam> F S) a ======H:n('derrota' F S) derrota ... 3.2. núcleos complexos, não terminais - C45-1 Dezenas de timorenses e portugueses «ocupam» pacificamente o pavilhão indonésio da Expo-92, em Sevilha. * exemplos de saída: (manual, constante da Floresta; considera-se a elipse, daí a realização de um núcleo com uma estrutura interna complexa, ou seja, sendo um nó não-terminal) A1 STA:fcl SUBJ:np =>N:pron-det('dezenas_de' M P) Dezenas_de =H:cu ==CJT:n('timorenses' M P) timorenses ==CO:conj-c('e' ) e ==CJT:n('português' M P) portugueses "« P:v-fin('ocupar' PR 3P IND) ocupam "» ADVL:adv('pacificamente') pacificamente ACC:np =>N:art('o' M S) o =H:n('pavilhão' M S) pavilhão =N<:adj('indonésio' M S) indonésio =N<:pp ==H:prp('de' ) de ==P<:np ===>N:art('o' <-sam> F S) a ===H:prop('Expo-92' F S) Expo-92 ===, ===N<:pp ====H:prp('em') em ====P<:prop('Sevilha' M S) Sevilha . (automática: não considera a elipse (dezenas de timorenses e dezenas de portugueses)) A1 STA:fcl SUBJ:cu =CJT:np ==>N:pron-det('dezenas_de' M P) Dezenas_de ==H:n('timorenses' M P) timorenses =CO:conj-c('e' ) e =CJT:n('português' M P) portugueses "« P:v-fin('ocupar' PR 3P IND) ocupam "» ADVL:adv('pacificamente') pacificamente ACC:np =>N:art('o' M S) o =H:n('pavilhão' M S) pavilhão =N<:adj('indonésio' M S) indonésio =N<:pp ==H:prp('de' ) de ==P<:np ===>N:art('o' <-sam> F S) a ===H:prop('Expo-92' F S) Expo-92 ===, ===N<:pp ====H:prp('em') em ====P<:prop('Sevilha' M S) Sevilha . - C2-2 E o dinheiro não falta só às câmaras, lembra o secretário de Estado, que considera que a solução para as autarquias é especializarem-se em fundos comunitários. A1 STA:fcl ACC:fcl =CO:conj-c E =SUBJ:np ==>N:art(M S) o ==H:n(M S) dinheiro =ADVL:adv não =P:v-fin(PR 3S IND) falta =PIV:pp ==>P:adv só ==H:prp() a ==P<:np ===>N:art(<-sam> F P) as ===H:n(F P) câmaras , P:v-fin(PR 3S IND) lembra SUBJ:np =>N:art(M S) o =H:n(M S) secretário =N<:pp ==H:prp de ==P<:n(M S) Estado =, =N M S) que ==P:v-fin(PR 3S IND) considera ==ACC:fcl ===SUB:conj-s que ===SUBJ:np ====>N:art(F S) a ====H:n(F S) solução ====N<:pp =====H:prp para =====P<:np ======>N:art(F P) as ======H:n(F P) autarquias ===P:v-fin(PR 3S IND) é ===SC:icl ====P:v-inf(3P) especializarem- ====ACC:pron-pers( F 3P ACC) se ====ADVL:pp =====H:prp em =====P<:np ======H:n(M P) fundos ======N<:adj(M P) comunitários . * Algumas questões: 1) início de frase com conjunção coordenativa, função CO (coordenador) ou outra? Qual?; 2) posição do advérbio "só", modificador do sintagma preposicional "às câmaras" ou ADVL do verbo faltar? ou ambas as hipóteses? 3) observação do uso de vírgula na separação do discurso directo, aliás muito comum; 4) "secretário de Estado" como 4.1) núcleo complexo: ((secretário de Estado) que considera) SUBJ:np =H:np ==>N:art(M S) o ==H:n(M S) secretário ==N<:pp ===H:prp de ===P<:n(M S) Estado =, =N M S) que ==P:v-fin(PR 3S IND) considera ==ACC:fcl (...) 4.2) ((secretário) (de Estado) (que considera))- hipótese na árvore acima 4.3) "secretário de estado" como MWE: secretário_de_Estado SUBJ:np =>N:art(M S) o =H:n(M S) secretário_de_Estado =, =N M S) que ==P:v-fin(PR 3S IND) considera ==ACC:fcl (...) - C1-3 É uma das mais antigas discotecas do Algarve, situada em Albufeira, que continua a manter os traços decorativos e as clientelas de sempre. A1 STA:fcl P:v-fin(PR 3S IND) É SC:np =H:num( F S) uma =N<:pp ==H:prp() de ==P<:np ===>N:art(<-sam> F P) as ===>N:ap ====>A:adv() mais ====H:adj(F P) antigas ===H:n(F P) discotecas ===N<:pp ====H:prp() de ====P<:np =====>N:art(<-sam> M S) o =====H:prop(F S) Algarve ===, ===N) ====P:v-pcp( F S) situada ====ADVL:pp() =====H:prp em =====P<:prop(F S) Albufeira ===, ===N<:fcl ====SUBJ:pron-indp( F S) que ====P:vp =====AUX:v-fin(PR 3S IND) continua =====PRT-AUX<:prp a =====MV:v-inf manter ====ACC:cu =====CJT:np ======>N:art(M P) os ======H:n(M P) traços ======N<:adj(M P) decorativos =====CO:conj-c() e =====CJT:np ======>N:art(F P) as ======H:n(F P) clientelas ======N<:pp =======H:prp de =======P<:adv sempre . * Algumas questões: 1)"manter traços decorativos"- decorativos modificador pós-nominal (N<) do núcleo nominal ou Complemento do objecto (OC), à semelhança de "manter os papéis organizados". Ou ambas as hipóteses? 2) desambiguação realizada sob princípios de conhecimento do mundo- extra-linguístico- e semânticos? 2.1) Semanticamente, clientelas não parece pertencer à mesma "frame" de cidade, adequando-se perfeitamente ao conceito de discoteca e semelhantes (cliente --> pagamento). Através da relação de coordenação, assume-se que traços decorativos refere-se igualmente a discoteca e não a Albufeira. 2.2) ou desambiguação em termos puramente sintácticos? A única restrição sintáctica em termos de attachment da oração relativa é um núcleo nominal. Na frase existem dois possíveis: discoteca e Albufeira, aos quais seria possível, tendo em conta apenas a sintaxe, a ligação da relativa. 3) Os modificadores pós-nominais N) =====P:v-pcp( F S) situada =====ADVL:pp() ======H:prp em ======P<:prop(F S) Albufeira ====, ====CJT:fcl =====SUBJ:pron-indp( F S) que =====P:vp ======AUX:v-fin(PR 3S IND) continua ======PRT-AUX<:prp a ======MV:v-inf manter =====ACC:cu ======CJT:np =======>N:art(M P) os =======H:n(M P) traços =======N<:adj(M P) decorativos ======CO:conj-c() e ======CJT:np =======>N:art(F P) as =======H:n(F P) clientelas =======N<:pp ========H:prp de ========P<:adv sempre . 3.2. ou alinhados (árvore acima), no mesmo nível de constituintes. - C120-2 Sem meia dúzia de jogadores (os emprestados por o Benfica), o recém-promovido Alverca ganhou o seu primeiro ponto da época e logo fora de casa. A1 STA:fcl ADVL:pp =H:prp Sem =P<:np ==H:n(F S) meia_dúzia ==N<:pp ===H:prp de ===P<:n(M P) jogadores ==( ==APP:np ===>N:pron-det(M P) os ===H:icl() ====P:v-pcp( M P) emprestados ====PASS:pp() =====H:prp() por =====P<:np ======>N:art(<-sam> M S) o ======H:prop(M S) Benfica ==) , ?:cu =CJT:? ==SUBJ:np ===>N:art(M S) o ===>N:v-pcp(M S) recém-promovido ===H:prop(M S) Alverca ==P:v-fin(PS 3S IND) ganhou ==?:cu ===CJT:np ====>N:art(M S) o ====>N:pron-det( M S) seu ====>N:adj( M S) primeiro ====H:n(M S) ponto ====N<:pp =====H:prp() de =====P<:np ======>N:art(<-sam> F S) a ======H:n(F S) época ===CO:conj-c e ===CJT:? ====ADVL:adv() logo ====ADVL:pp =====H:prp fora_de =====P<:n(F S) casa . * algumas questões: 1) núcleo complexo, de forma oracional H:icl os emprestados pelo Benfica Querendo evitar núcleos não terminais, como representar este tipo de construções? 2) não especificação da forma e função da coordenação em "ganhou o seu primeiroponto da época e logo fora de casa". Caso de coordenação de objecto directo e adverbial, com o predicador elíptico (ganhou o seu primeiro ponto(...) e ganhou logo fora de casa). * exemplo de frase com muitos núcleos complexos. "Stacking"- um luxo? (Constituintes partilhados, neste caso, dois predicadores coordenados e respectivos argumentos partilham o sujeito. - C124-2 O problema do desemprego dos engenheiros e técnicos de o «Minseredmash», o antigo e gigantesco complexo da URSS dirigido para a construção de o «escudo nuclear da pátria», é actualmente tema de acalorada discussão na Rússia e constitui uma preocupação para os seus dirigentes. A1 STA:fcl SUBJ:np =>N:art(M S) O =H:n(M S) problema =N<:pp ==H:prp() de ==P<:np ===>N:art(<-sam> M S) o ===H:n(M S) desemprego ===N<:pp ====H:prp() de ====P<:np =====H:cu ======CJT:np =======>N:art(<-sam> M P) os =======H:n(M P) engenheiros ======CO:conj-c() e ======CJT:n(M P) técnicos =====N<:pp ======H:prp() de ======P<:np =======>N:art(<-sam> M S) o =======H:np ========"« ========H:prop(M S) Minseredmash ========"» ========, ========NN:art(M S) o =========>N:cu ==========CJT:adj(M S) antigo ==========CO:conj-c() e ==========CJT:adj(M S) gigantesco =========H:n(M S) complexo =========N<:pp ==========H:prp() de ==========P<:np ===========>N:art(<-sam> F S) a ===========H:prop(F S) URSS ===========N<:icl() ============P:v-pcp( M S) dirigido ============ADVL:pp() =============H:prp para =============P<:np ==============>N:art(F S) a ==============H:n(F S) construção ==============N<:np ===============H:prp() de ==============="« ===============P<:np ================>N:art(<-sam> M S) o ================H:n(M S) escudo ================N<:adj(M S) nuclear ================N<:pp =================H:prp() de =================P<:np ==================>N:art(<-sam> F S) a ==================H:n(F S) pátria ==============="» ========, ?:cu =CJT:? ==P:v-fin(PR 3S IND) é ==ADVL:adv actualmente ==SC:np ===H:n(M S) tema ===N<:pp ====H:prp de ====P<:np =====>N:v-pcp(F S) acalorada =====H:n(F S) discussão =====N<:pp ======H:prp() em ======P<:np ========>N:art(<-sam> F S) a ========H:prop(F S) Rússia =CO:conj-c( ) e =CJT:? ==P:v-fin(PR 3S IND) constitui ==ACC:np ===>N:art( F S) uma ===H:n(F S) preocupação ===N<:pp ====H:prp para ====P<:np =====>N:art(M P) os =====>N:pron-det( M P) seus =====H:n(M P) dirigentes . * Análise de "sexta a segunda-feira", "nove a doze", etc? 1. MWE? nove_a_doze sexta_a_segunda-feira 2. etiqueta NUM< (...) x:num('nove' M/F P) nove NUM<:pp =H:prp('a') a =P<:num('doze') 3. "sexta a segunda-feira", "sexta e segunda-feira" Sexta, neste contexto: 1. é uma elipse-->sexta(-feira) a segunda-feira? 2. dever-se-ia ter duas entradas lexicais para os dias da semana: segunda / segunda-feira, etc. * Como analisar resultados de jogos? - C13-1 O Benfica voltou ontem a vencer o Lokomotiv de Moscovo por a diferença mínima (3-2) , passando aos quartos-de-final da Taça das Taças em futebol. a) 3-2, uma unidade, analisada como um numeral? ADVL:pp =H:prp() por =P<:np ==>N:art(<-sam> F S) a ==H:n(F S) diferença ==N<:adj(F S) mínima ==( ==APP:num( M/F P) 3-2 ==) b) caso contrário e pressupondo a leitura 3 a 2, o que fazer com o hífen? b1) 3 a 2 ADVL:pp =H:prp() por =P<:np ==>N:art(<-sam> F S) a ==H:n(F S) diferença ==N<:adj(F S) mínima ==( ==APP:np ===H:num( M/F P) 3 ===N<:pp ====H:prp a ====P<:num( M/F P) 2 --) b2) 3-2: análise satisfatória? ADVL:pp =H:prp() por =P<:np ==>N:art(<-sam> F S) a ==H:n(F S) diferença ==N<:adj(F S) mínima ==( ==APP:np ===H:num( M/F P) 3 ===- ===N<:num( M/F P) 2 ==)