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<DATE>940410</DATE>
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JOSÉ MÉNDEZ
Do "El País"
Bons resultados geram o maior grau de motivação entre os executivos europeus. É o que aponta uma pesquisa da consultoria Mercuri International realizada em outubro de 93 com 659 profissionais de alto escalão de 11 países.
Os resultados são a maior fonte de motivação para 40,2%. Realização de trabalhos interessantes estimulam 15%; 12,3% se entusiasmam mais com contatos pessoais; 8,6% com desenvolvimento pessoal e 6,9% com remuneração.
A remuneração deveria ser vinculada aos resultados de médio prazo para 39% dos entrevistados. A satisfação do cliente aparece como o segundo fator de influência nos salários (30,2%), seguido do aumento nas vendas (15,8%) e dos resultados a curto prazo (8,8%).
Os executivos espanhóis não diferem substancialmente de seus colegas europeus. Mas há duas variações ilustrativas: o individualismo e o apego ao dinheiro.
Eles registram a remuneração como o segundo maior estímulo ao trabalho (14,7%). Em seguida, aparecem desenvolvimento pessoal (13,2%), realização de trabalhos interessantes (10,9%), contatos pessoais (5,9%), prestígio (2,9%) e poder (1,5%).
Subordinados
Apesar de seu apego à remuneração, os altos executivos espanhóis não acreditam que ela tenha tanta força motivadora para seus subordinados.
O salário aparece só em quarto lugar como elemento incentivador de funcionários. Mais importantes seriam a delegação de responsabilidades (36,6%) e a fixação de objetivos (22,5%).
Para os alemães, delegação e objetivos têm a mesma importância que para os espanhóis na motivação de subordinados. Mas acreditam que contatos pessoais estimulam mais que remuneração.
Os executivos alemães também consideram o contato pessoal como maior motivação para si mesmos (20,3%), perdendo apenas para a obtenção de resultados (32%). Já os espanhóis dão aos resultados pouca importância (5,9%) como estímulo. Supreende que os disciplinados germânicos apreciem mais os contatos humanos que os espanhóis.
A pesquisa da Mercuri também indica que 66% dos executivos espanhóis e 76% dos europeus acreditam que as áreas de marketing e vendas são de grande relevância. No entanto, para os hispânicos as finanças têm mais importância que para o restante dos europeus entrevistados.

Tradução de Denise Crispim Marin
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