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<DOCNO>FSP940704-036</DOCNO>
<DOCID>FSP940704-036</DOCID>
<DATE>940704</DATE>
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Aplicação
Fundão e fundão em URV
Fundo de Commodities
Poupança
Fundo de Renda fixa e DI
Bolsas
Dólar paralelo
Recomendação
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é muito alto para o novo patamar inflacionário. São opções para os recursos, especialmente os em URV, que serão gastos no curtíssimo prazo. O fim da inflação vai diminuir a importância destes fundos.
O novo redutor da TR (Taxa Referencial) torna o fundo um pouco mais atraente, apesar da tributação. O prêmio que se paga para ter liquidez diária (após a carência de 30 dias) é baixo. Em julho, o mercado financeiro ainda estará em fase de acomodação, por isto é natural que exista alguma preferência pela liquidez.
Isenta do Imposto de Renda e favorecida pelos juros altos (que a TR vai espelhar), a caderneta de poupança é uma excelente alternativa de aplicação. Os analistas acreditam que se houver alguma migração de recursos durante este mês, ela será no sentido da caderneta.
Apesar do aumento do redutor do cálculo da TR, a tributação ainda afeta os CDBs –principal aplicação da carteira destes fundos. Quanto maior for o juro real e menor a variação diária da Ufir, maior será a tributação. A partir de agosto, certamente, voltam a ser uma das principais alternativas.
Os analistas estão divididos em relação ao comportamento futuro das Bolsas. Embora identifiquem um cenário mais promissor para o mercado acionário com o Plano Real, as eleições presidenciais vão pesar cada vez no comportamento diário dos preços.
Esqueça que o dólar paralelo existe, ao menos no curto prazo. Um dos pilares do Plano Real é a paridade fixa entre o dólar e o real (de um para um). Comprar dólar significa perder a oportunidade de ter acesso ao juro real (acima da inflação). O dólar não vai render nada. O real, aplicado, rende.
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