<DOC>
<DOCNO>FSP951014-034</DOCNO>
<DOCID>FSP951014-034</DOCID>
<DATE>951014</DATE>
<CATEGORY>BRASIL</CATEGORY>
<TEXT>
MÔNICA SANTANNA
Da Agência Folha, em Curitiba
A família de Antônio Pedroso Assis pretende entrar com um pedido de indenização contra o governo federal. Maria Aparecida de Castro, 42, irmã mais velha de Assis, disse ontem à Agência Folha, por telefone, que a indenização servirá para sustentar suas duas sobrinhas, de 7 e 8 anos.
O corpo de Assis deveria chegar ao aeroporto de Londrina por volta das 21h e seguiria de carro até Rolândia, distante 30 km, onde seria velado na casa dos seus pais, no bairro de Jardim Rosângela. O enterro será realizado hoje no cemitério municipal.
Maria Aparecida afirmou que ficou sabendo da morte do irmão na noite de anteontem. ``Meu pai está se recuperando de um derrame e ficou muito abalado. Eu estou com medo que ele morra também. Minha mãe não se conforma", disse.
Segundo ela, Assis era o irmão caçula. ``Eu ainda não acredito que isso tenha acontecido. Para mim, ele está viajando", disse.
Maria Aparecida afirmou que sempre pedia a Assis para voltar a morar em Rolândia, mas ele não queria. ``Ele gostava de morar em Vilhena e disse que já estava acostumado com a vida de lá".
Assis, segundo a irmã, era um rapaz tranquilo: ``Faço questão de que a morte dele seja esclarecida".
</TEXT>
</DOC>