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<DOCNO>PUBLICO-19950130-088</DOCNO>
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<DATE>19950130</DATE>
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Elvis Presley, o mito
Nuno Ferreira
Se fosse vivo, Elvis teria feito 60 anos. Na América, Elvis, o mito, está mais vivo do que nunca e sucedem-se as comemorações do aniversário. Ao fim de 18 anos, há quem ainda não acredite que tenha morrido. Uma sondagem de 1991 indicava que um em cada cinco americanos acreditava na possibilidade de ele ainda poder estar vivo.
Richard Nixon, então Presidente norte-americano, fez questão de convidar Elvis Presley para cantar na Casa Branca. Depois de inúmeras dificuldades para chegar à fala com o coronel Parker, o todo-poderoso «manager» de Elvis, os funcionários explicaram que o Presidente queria que Elvis cantasse para ele. Parker explicou, que para o Presidente, o «cachet» seria de 25 mil dólares. «Coronel Parker», argumentou um funcionário indignado, «ninguém é pago para cantar para o Presidente!» Resposta pronta de Parker: «Bom, não sei nada sobre isso, `son', mas há uma coisa que eu sei. Ninguém pede a Elvis para cantar por nada.»
Richard Nixon, queria dizer Parker, era apenas o efémero ocupante da Casa Branca. Elvis era o «Rei do Rock'n Roll», idolatrado pela América, a lenda viva, e se o Presidente o queria ouvir, tinha de lhe pagar.
Hoje, quando perfazeria 60 anos se estivesse vivo, Elvis não é só um dos maiores mitos de sempre da cultura popular americana. Genial e revolucionário, «kitsch» e excessivo, grande como o continente norte-americano, Elvis não inventou o rock'n'roll, mas quase. Pegou em todas as suas influências musicais, juntou-lhe a «performance» de um predestinado e devastou a América entre 1954 e 1958 como um tornado. Ninguém lhe ficou imune. Nem os adultos conservadores que o acusaram de denegrir a moral e de espelhar a decadência da sociedade americana, nem os adolescentes que se levantaram pela primeira vez das cadeiras para dançar e gritar como nunca até então.
Quem foi afinal Elvis Aaron Presley, o homem a quem 600 mil pessoas por ano prestam homenagem junto à sua campa, o mito estampado em selo, o cantor dos 61 discos de ouro e de platina?
Elvis nasceu em Tupelo, Mississipi, às 4h35 de 8 de Janeiro de 1935. Meia hora antes viera ao mundo Jesse Garon, o seu irmão gémeo, morto à nascença. Gladys, a mãe de Elvis, atribui a morte de Jesse à vitalidade de Elvis. «Quando um dos gémeos morre, o outro fica com a força dele.»
Vernon e Gladys, pais do cantor, pertenciam ao que desdenhosamente a cultura «yankee» e a aristocracia sulista tratavam por «white trash» (lixo branco). Eram pobres, tão pobres que chegaram a viver da assistência social. A Grande Depressão empurrou-os dos campos de algodão para a cidade, onde Vernon teve uma multiplicidade de empregos pouco qualificados, até ir parar à cadeia por falsificar um cheque.
O jovem Elvis tinha consciência da pobreza em que vivia. «Mãe, quando for grande, vou-te comprar um Cadillac e pagar todas as vossas dívidas», disse um dia. Nunca esqueceu o dia em que deixaram Tupelo para procurar uma vida melhor em Memphis, Tennessee. «O meu pai colocou todos os nossos pertences em caixas e pôs-las na bagageira do nosso Plymouth de 1939. Estávamos falidos, completamente falidos.»
Elvis nasceu rodeado de música por todo o lado. Os Presley eram demasiado pobres para possuir gira-discos, mas consumiam tudo o que saía da telefonia, desde Sinatra a Jimmie Rodgers. Na igreja pentecostal que frequentavam, o pequeno Elvis ganhou desde cedo uma afeição especial pelo gospel. Ali não aprendeu apenas a cantar. Muita da sua pouco ortodoxa presença em palco bebeu-a junto dos pastores da sua juventude.
Aos dez anos, Elvis ficou em segundo lugar num festival infantil da canção, e aos 11 Gladys ofereceu-lhe uma guitarra que ele passou a praticar, embora fosse demasiado tímido para a utilizar em público. Já em Memphis, onde foram primeiro para um quarto até a segurança social lhes arranjar uma casa, Elvis desenvolveu a paixão pelo gospel, acrescentou-lhe os blues e passou a vestir-se como um precoce rockabilly, comprando roupas coloridas na loja Lansky Brothers, perto da mítica Beale Street, a rua dos blues.
Em Memphis, no início dos anos 50, Elvis escutava rádios de negros, como a WDIA, onde B.B. King era disc-jockey, e a WHBQ, de Dewey Phillips, a única rádio de brancos que tinha um programa de blues. Gostava de percorrer a parte da cidade habitada pelos negros e mantinha tanta admiração pela country de Hank Williams como pelo country blues de Big Bill Broonzy.
Em 1953, Elvis já trabalhava como camionista na Crown Electric Company quando decidiu entrar no acanhado estúdio Sun, de Sam Phillips, para gravar um single. Os Sun Studios eram conhecidos por gravar rithm and blues, gospel e country a qualquer amador que tivesse quatro dólares para gastar.
«O que é que tu cantas?», perguntaram-lhe quando ali apareceu. «Canto de tudo», respondeu num misto de arrogância e orgulho. «E és parecido com quem?» Resposta de Elvis: «Não sou parecido com ninguém.» A voz de Elvis impressionou suficientemente Marion Keisher, a secretária de Sam Phillips, para esta guardar o contacto do rapaz. Sam Phillips já lhe dissera várias vezes que enriqueceria no dia em que encontrasse um branco capaz de cantar como os negros.
Elvis voltaria aos Sun Studios, mas a sua sorte só começou a virar um dia quando Sam Phillips lhe perguntou que tipo de música cantava. «Canto de tudo», disse. Começou então a cantar blues, gospel, country, clássicos e pop numa torrente musical que impressionou o dono da Sun. Elvis explicou-lhe então que precisava de músicos para formar uma banda e Sam indicou-lhe Scotty Moore, um jovem que tocava numa banda country mas partilhava com Sam a ideia de um novo som que fundisse a música branca e a música negra.
Scotty, Elvis e o baixista Bill Black passaram a ensaiar na Sun todos os dias. Como nenhum deles compunha, tanto escolhiam um gospel como um country blues como uma balada pop. Sem a pressão de uma audiência, puderam ir fundindo os vários estilos sem pressões. Na régie, Sam Phillips perguntava: «Que raio de música estão a fazer?» Respondiam: «Não sabemos.»
Elvis gravou «That's all right» e «Blue Moon of Kentucky» a 5 de Julho de 1954. À noite, Dewey Phillips já as passava na rádio WHBQ. A estação foi invadida por telefonemas de pessoas que queriam saber quem cantava e se era branco. De facto, Elvis, Moore e Black receavam bastante a reacção da sociedade branca do Sul ao seu som. «Cheguei a pensar que íamos ser corridos de Memphis.»
As canções tiveram algum impacto em Memphis, mas a maioria dos brancos, que ouviam música country, achavam-no «demasiado negro». Elvis tentou a sua sorte junto do público da country indo cantar ao Grand Ole Opry, em Nashville, mas a sua aparição foi um desastre e o manager da Opry, Jim Denny, aconselhou-o a voltar para os camiões.
Foi no The Lousiana Hayride, transmitido pela KWKH, em Louisiana, que Elvis fez sucesso pela primeira vez, e em Janeiro de 1955 já tocava ao vivo em clubes country do Sul e Sudoeste. Nos «shows», surpreendia tudo e todos com a sua pouco ortodoxa presença em palco, a balançar as pernas e a torcer a boca. Muitos dos artistas que tocavam nesses clubes achavam aquilo uma indignidade.
O «establishment» da country reagiu violentamente contra Elvis. Os DJ receavam passá-lo nas rádios e os todo-poderosos executivos country de Nashville pediram à Billboard que retirasse os discos de Elvis do top country. Mas foi um «manager» country, o coronel Parker, que pegou na carreira de Elvis, e foi juntamente com Johnny Cash que fez a sua primeira «tournée».
O sucesso de Elvis iria ser meteórico. Em Julho de 1955, em Jacksonville, na Florida, teria pela primeira vez a roupa e os sapatos arrancados por raparigas aos gritos. «Baby let's play house» foi um êxito nas cidades do Sul e em breve Elvis poderia satisfazer os seus sonhos, comprando um Cadillac cor-de-rosa, como o da canção: «Well, you may go to college, you may go to school, you may have a pink Cadillac but don't you be nobody's fool.»
O sucesso de Elvis ameaçou a pequena empresa discográfica de Sam Phillips de completa ruptura. Além disso, Sam tinha mais talentos a gerir, como Carl Perkins e Jerry Lee Lewis, e sabia que dificilmente seguraria Elvis. Por isso, depois da edição de «Mistery train», vendeu o seu contrato à RCA e ao coronel Parker por 35 mil dólares (5500 contos ao câmbio actual).
Elvis passou a gravar em Nashville, no hoje histórico estúdio da RCA, juntamente com Chet Atkins, comprou uma casa nova para os pais e partiu em «tournée» enquanto conseguia ter três canções consecutivas no top country. Os seus sucessos, no entanto, fugiam cada vez mais à country e aproximavam-se do território inimigo, a pop.
A reacção dos compositores nova-iorquinos barricados na Tin Pan Alley foi quase tão violenta quanto fora a do Sul conservador. Acusavam Elvis de ser uma fraude e representar a decadência da sociedade americana. Se os discos de Elvis, como «Don't be cruel» ou «Hound Dog», vendiam como manteiga, foram as suas aparições televisivas que o estabeleceram como estrela de rock'n'roll.
A América conservadora viu em Elvis um inimigo. Chamaram-lhe «Elvis the Pelvis» e John Crosby, do «New York Herald Tribune», escreveu que não tinha talento e era vulgar. Padres, críticos e educadores viam nele a decadência da sociedade americana. «Ou Elvis muda o `show' ou tem de ir para a cadeia», titulou um jornal. Um jornalista nova-iorquino descreveu o espectáculo como «demasiado indecente para descrever em pormenor» e um editorialista do «Los Angeles Mirror-News» escreveu: «O que Elvis tem para oferecer é basicamente um `show' sexual e não musical.»
Até Frank Sinatra entrou na polémica, acusando o rock'n'roll de ter «letras porcas» e de ser música de delinquentes. «É a mais brutal, feia, desesperada e viciosa forma de expressão que já tive a infelicidade de ouvir», disse Sinatra.
As queixas foram tantas quando Elvis actuou em Hollywood pela primeira vez que no segundo espectáculo a polícia apareceu com uma câmara de filmar para se certificar da indecência do `show'.
O apresentador televisivo Steve Allen tentou humilhar Elvis perante toda a América obrigando-o a vestir um fato convencional. Para Allen, Elvis não era apenas sulista, era parolo, popularucho. Quando regressou a Memphis, Elvis jurou vingança: «Essa gente de Nova Iorque não me vai conseguir mudar.»
O cantor tornou-se tão famoso que até Ed Sullivan, que o detestava, se viu obrigado a engolir o orgulho, a pagar-lhe 50 mil dólares para aparecer no seu «show» e a dizer: «Elvis é um rapaz decente e bem educado.» O «show» teve uma audiência de 82,6 por cento (54 milhões de norte-americanos), apesar de a CBS ter censurado os seus movimentos corporais, filmando-o da cintura para cima.
Na realidade, Elvis, rebelde em palco, era bem educado e conservador na vida real. Quando lhe perguntaram com que tipo de mulher gostaria de se casar, respondeu: «Tem de ser americana, que não fume nem beba, rapariga do liceu e não da universidade, bem educada, calorosa, paciente e compreensiva, que não use maquilhagem, saudável, enérgica, caseira, esposa e mãe devotada que queira criar uma grande família.»
Hollywood interessou-se por Elvis em 1956. A partir dessa altura, e apesar da mediocridade próxima do desastre da sua presença na tela, Elvis passou a ser um produto vendido em sabão, braceletes, sapatos, chicletes, bonecos, pijamas e baton. Cedo deixou de poder levar uma vida normal. Onde quer que fosse, aparecia uma horda de raparigas aos gritinhos.
Em 1958, Elvis gravou muito do seu melhor reportório de sempre: «Jailhouse Rock», «My baby left me», «One night», «All shook up». Apesar de estar no pico da forma e de ser uma estrela no palco, no cinema, na rádio e na televisão, o sistema usou contra ele a última arma de que dispunha: o serviço militar. «Afinal de contas, se o tirarem do mundo do espectáculo, o que é que resta? Um camionista», comentou o oficial do Exército que o recrutou.
Elvis cumpriu o serviço militar de 1958 a 1960. Mais uma vez, rebelde em palco, nunca se revoltou contra o serviço militar, tal como nunca se recusaria a cantar qualquer canção que lhe pusessem à frente ou a rodar o filme mais medíocre. Em Hollywood, onde gravou 31 filmes, Elvis foi tratado como uma mera máquina de fazer dinheiro, cujo passado sulista e pobre era preciso camuflar e onde raramente podia explodir como na cena de «Jailhouse Rock» em que pega Judy Tyler, a beija profundamente até esta se queixar e responde: «That ain't tactics honey, it's just the beast in me.»
Em 1960, quando regressou do serviço militar, Elvis vinha mais calmo. Não só a sua audiência lhe pedia progressivamente estabilidade e segurança, como ele próprio tinha mudado. A mãe morrera, o pai casara-se de novo e o Exército tinha domado muita da sua rebeldia.
Nos anos 60, Elvis deixou de cantar ao vivo, fez 28 filmes de uma inépcia aterradora, cantou bandas sonoras medíocres, rodeou-se de uma corte de «ye-men» e deixou-se acomodar, preguiçoso, gordo e satisfeito. Os Beatles e a célebre «invasão britânica» transformaram o «revolucionário» dos anos 50 no símbolo da acomodação. Apesar de publicar obras-primas no meio de muita mediocridade (por ano fazia dois LP, um EP, vários singles e dois ou três filmes), que por razões contratuais era obrigado a gravar, Elvis desapareceu dos tops. O ano de 1967, quando casou com Priscilla, foi o pior de todos.
Em 1968, Elvis percebeu que tinha de mudar qualquer coisa. Foi anunciado para o Natal desse ano um programa especial com Elvis, a sua primeira aparição na TV desde 1960 e a sua primeira aparição ao vivo em sete anos. Impulsionado pelo produtor Steve Binder, Elvis deu aí o seu melhor para recuperar a notoriedade dos anos 50. Para o espicaçar, Binder propôs-lhe que desse uma passeata pela Sunset Strip, em Los Angeles. Elvis esteve dez a 15 minutos em frente a um bar de «topless», mas nenhum transeunte o reconheceu. Para Elvis, o exibicionista, era demais.
Para se preparar para o «show», fez dieta, ensaiou intensivamente, permitiu que Binder filmasse a sua vida privada e deu liberdade aos guionistas. No dia do «TV Special», estava aterrorizado. «Não tenho a certeza se eles vão gostar de mim ao fim destes anos», confessou a Binder.
Elvis apareceu vestido de cabedal preto e justo, com uma vitalidade há muito perdida. «Cantou com o tipo de poder que o público já não esperava dos cantores de rock», afirmou o crítico Jon Landau. O programa foi um sucesso e «If I can dream» foi o seu primeiro êxito em muitos anos. O «show» e tudo o que se seguiu em 1969 ficaria imortalizado como o «big comeback» (o grande regresso).
Em 1969, Elvis gravou pela primeira vez em Memphis desde os anos 50, e fê-lo com jovens músicos inspirados nas suas próprias gravações na Sun. Os discos que saíram dessas sessões («From Elvis In Memphis», «From Memphis To Vegas», «From Vegas To Memphis») foram os melhores de há muito tempo, juntando numa mistura diabólica country, soul, rock, blues e gospel. Daí saiu «Suspicious Minds», o último número um da sua carreira.
Entusiasmado com o efeito do «big comeback», Elvis rumou a Las Vegas para fazer duas semanas de espectáculos. Mais uma vez, estava inseguro e até chamou Sam Phillips para assistir ao primeiro «showá. Na segunda noite, já recebia lenços da assistência feminina e beijava as mulheres da primeira fila. Conquistara Las Vegas e, com ela, a rádio e a televisão pela segunda vez.
Elvis passou a vestir-se sumptuosamente com fatiotas de um «kitsch» inultrapassável e transformou os concertos num ritual do qual era o pregador. Elvis, «O Rei», aparecia perante os seus súbditos. O ritual exibia uma mistura de rock'roll, gospel, pop e piadas de duvidosa qualidade, numa mistura de genialidade com arrogância e preguiça.
Passou a fazer dois espectáculos por noite e a gravar sobretudo discos ao vivo. À medida que foi perpetuando este ritual, no entanto, foi perdendo o interesse, sobretudo a partir de 1973, quando se divorciou de Priscilla. Elvis reconquistara a América, era o «Rei do Rock'n Roll», nada mais lhe restava para reconquistar.
Foi aí que entrou num processo de autodestruição, afogado em drogas, mulheres, frotas de carros, jóias e comida sulista, péssima para o colesterol. Assim como se refugiava cada vez mais na sua mansão de Memphis, a Graceland, fechado a ler a Bíblia ou a ver TV, gastava fortunas em armas de fogo e automóveis. Em 1975, comprou um enorme avião a jacto a que deu o nome da filha, Lisa Marie, e onde mandou instalar um quarto sumptuoso cuja casa de banho é forrada a ouro.
Em palco, demasiado gordo e encharcado em tranquilizantes, transformou-se aos poucos na sua própria caricatura. Por vezes, tomava tantos comprimidos antes do espectáculo que se esquecia das letras. Em Maio de 1977, três meses antes da sua morte, em Baltimore, caiu inanimado em palco no meio de uma actuação.
Apesar de se saber que sofria do coração, de glaucoma, de hipertensão e que tomava doses brutais de sedativos e excitantes, a sua morte a 16 de Agosto de 1977 foi um tremendo choque para a maioria dos seus fãs. «Nunca esquecerei os rostos das pessoas que enchiam os passeios no dia do funeral. Parecia que cada pessoa estava completamente sozinha», explicou mais tarde Sam Phillips.
Nos quatro meses seguintes à sua morte, venderam-se em todo o mundo cerca de 200 milhões de discos. Elvis inspirou muitos rockers, dos quais um dos mais conhecidos é Bruce Springsteen. Pelo menos 129 pessoas assumem a sua personalidade e já houve quem fizesse uma operação plástica para se parecer com ele.
Alguns, por incredulidade ou por simples comércio, ainda acreditam que ele possa estar vivo. Numa sondagem feita em 1991 nos Estados Unidos, um em cada cinco americanos acreditava que Elvis ainda pudesse estar vivo.
Bibliografia: «Elvis», de Dave Marsh, «Mistery Train», de Greil Marcus, e «Last train to Memphis», de Peter Guralnick.
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