É preciso definir -- e proteger -- o estatuto público da língua, e esclarecer as questões de direito de autores, de editores e de compiladores de colecções (assim como de dicionários e de enciclopédias), regulamentar o uso de material electrónico, assim como o funcionamento de revistas e bibliotecas digitais.
Uma das áreas de maior explosão (também no processamento de linguagem natural) tem a ver com a Web. É preciso que tal se reflicta também na nossa língua, o que exige a criação de especialistas que dominem as duas áreas.
Grandes colecções de informação formalizada existem em forma de bases de dados ou de conhecimento. Tradicionalmente, as duas áreas não se encontram, o que só pode produzir uma duplicação de esforços quer na compilação de recursos, quer no seu processamento, quer mesmo no próprio desenvolvimento de interfaces humano-máquina para esses recursos.
Ao estabelecer modelos de comunicação distantes e enfatizando a descoberta por parte do aluno, a Internet dá origem a novos modelos pedagógicos que devem naturalmente ter em conta a língua e a cultura. Esta é uma área em que o processamento computacional da língua pode ser essencial para a "amigabilidade" do sistema, e como tal, para a prossecução dos seus objectivos didácticos.