Há um conjunto de serviços que a língua portuguesa devia ter:
Em alguns casos, poderá ser pertinente que o Estado os assegure através dos seus próprios quadros; noutros casos é suficiente que os grupos e centros envolvidos consagrem parte da sua actividade e dos seus elementos a actividades desta índole, desde que suficientemente financiados para tal.
Em nenhum caso se deveria esquecer que os próprios utilizadores têm de estar representados, para eles próprios (ou os seus representantes) poderem avaliar da utilidade do serviço e da forma como funciona.
De notar que estes serviços, dadas as características actuais da tecnologia, teriam todas as vantagens em ser distribuídos pelo país e pelo mundo de forma a evitar tendências monopolizadoras e a congregar o potencial que se encontra já em vários lugares geográficos. Não será possível esquecer a valiosa contribuição que os grupos de I&D brasileiros, assim como grupos no estrangeiro, podem dar.
Mais uma vez, antes de usar o decreto e criar redes "no papel", seria importante que a própria comunidade científica se reorganizasse nesse sentido. Encorajamento directo para tal seria, além de financiamento especial para essa reorganização, a obrigatoriedade de inclusão de distribuidores e avaliadores de recursos nas próprias propostas de projectos a serem financiados, de forma a que cada centro ou grupo, além das actividades de desenvolvimento, investigação, ensino e divulgação também levasse a sério os serviços de teste, verificação e fornecimento de um serviço.