| Página anterior Próxima página |
Na Floresta, dois ou mais constituintes, com a mesma função ou com funções diferentes, podem estar coordenados. A conjunção coordenativa, ou outros elementos que se comportam como tal, podem ou não estar presentes na coordenação. Quando há vagueza nos elementos coordenados, a coordenação estará representada entre os constituintes mais próximos.
A representação da relação de coordenação na Floresta é a seguinte:
O seguinte exemplo ilustra coordenações:
CP147-3 A Croácia e a Eslovénia eram duas realidades geopolíticas suficientemente coesas;
A1
STA:fcl
=SUBJ:cu ==CJT:np ===>N:art('o' F S) A ===H:prop('Croácia' F S) Croácia ==CO:conj-c('e' <co-subj>) e ==CJT:np ===>N:art('o' F S) a ===H:prop('Eslovénia' F S) Eslovénia =P:v-fin('ser' IMPF 3P IND) eram =SC:np ==>N:num('dois' <card> F P) duas ==H:n('realidade' F P) realidades ==N<:adj('geopolítico' F P) geopolíticas ==N<:adjp ===>A:adv('suficientemente' <quant>) suficientemente ===H:adj('coeso' F P) coesas =;
Consideramos que dois ou mais constituintes coordenados podem ter um ou mais constituintes em comum. Por exemplo, uma coordenação de predicados cujo sujeito é o mesmo.
Nestes casos, considera-se que o constituinte partilhado está fora da coordenação. Como tal, a relação de coordenação terá a sua função subespecificada, uma vez que não existe para já uma etiqueta de função para constituintes que agrupam P e seus argumentos e/ou adjuntos. No entanto, a informação secundária <predicate> é adicionada à forma subespecificada das partes coordenadas de forma a descrever o agrupamento de P e seus argumentos internos e/ou adjuntos. De notar este é o procedimento a seguir no caso do adjunto predicativo se encontrar fora da relação de coordenação, porque remete directamente para o sujeito (que pode estar ou não expresso).
No caso de ser qualquer outro constituinte que se encontre fora da relação de coordenação como adjuntos adverbiais, a forma de cada um dos elementos coordenados (CJT) será fcl, icl ou acl, consoante o verbo em questão ser finito ou não finito ou não expresso. Os seguintes exemplos ilustram estes casos:
Sujeito partilhado
CP201-1 Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal exportou 265,2 milhões de contos e importou 521 milhões de contos, durante os primeiros cinco meses de 1995, o que resultou num défice comercial de 255,8 milhões de contos.
...
=SUBJ:prop('Portugal' M S) Portugal
=X:cu ==CJT:x (<predicate>) ===P:v-fin('exportar' PS 3S IND) exportou ===ACC:np ====>N:num('265,2' <card> M P) 265,2 ====H:n('milhão' M P) milhões ====N<:pp =====H:prp('de') de =====P<:n('conto' M P) contos ==CO:conj-c('e' <co-vfin> <co-fmc>) e ==CJT:x(<predicate>) ===P:v-fin('importar' PS 3S IND) importou ===ACC:np ====>N:num('521' <card> M P) 521 ====H:n('milhão' M P) milhões ====N<:pp =====H:prp('de') de =====P<:n('conto' M P) contos ...
Adjunto adverbial partilhado
C26-4 Em aquele ano, as Brigadas Vermelhas (BR) estavam no auge da actividade terrorista, o líder cristão-democrata Aldo Moro acabara de ser raptado, e o príncipe -- proibido de entrar em Itália desde o exílio do pai em 1946 -- teria mesmo recebido ameaças das BR.
A1
STA:fcl
=ADVL:pp
==H:prp('em' <sam->) Em
==P<:np
===>N:pron-det('aquele' <-sam> <dem> M S) aquele
===H:n('ano' M S) ano
=,
=X:cu
==CJT:fcl ===SUBJ:np ====>N:art('o' F P) as ====H:prop('Brigadas_Vermelhas' F P) Brigadas_Vermelhas ====( ====APP:prop('BR' F P) BR ====) ===P:v-fin('estar' IMPF 3P IND) estavam ===ADVS:pp ====H:prp('em' <sam->) em ====P<:np =====>N:art('o' <-sam> M S) o =====H:n('auge' M S) auge =====N<:pp ======H:prp('de' <sam->) de ======P<:np =======>N:art('o' <-sam> F S) a =======H:n('actividade' F S) actividade =======N<:adj('terrorista' F S) terrorista ==, ==CJT:fcl ===SUBJ:np ====>N:art('o' M S) o ====H:n('líder' M S) líder ====N<:adj('cristão-democrata' M S) cristão-democrata ====N<:prop('Aldo_Moro' M S) Aldo_Moro ===P:vp ====AUX:v-fin('acabar' MQP 3S IND) acabara ====PRT-AUX<:prp('de') de ====AUX:v-inf('ser') ser ====MV:v-pcp('raptar' M S) raptado ==, ==CO:conj-c('e' <co-inf> <co-fmc>) e ==CJT:fcl ===SUBJ:np ====>N:art('o' M S) o ====H:n('príncipe' M S) príncipe ===... ===P:vp- ====AUX:v-fin('ter' COND 3S) teria ===ADVL:adv('mesmo' <quant>) mesmo ===-P:vp ====MV:v-pcp('receber' M S) recebido ===ACC:np ====H:n('ameaça' F P) ameaças ====N<:pp =====H:prp('de' <sam->) de =====P<:np ======>N:art('o' <-sam> F P) as ======H:prop('BR' F P) BR .
C26-7 «Irritado com este acto de apropriação», foi buscar uma espingarda US 30 semiautomática, utilizada em safaris, e 31 cartuchos, e dirigiu-se para o Cocke.
A1
STA:fcl
=«
=PRED:icl(<pcp>)
==P:v-pcp('irritar' M S) Irritado
==ADVL:pp
===H:prp('com') com
===P<:np
====>N:pron-det('este' <dem> M S) este
====H:n('acto' M S) acto
====N<:pp
=====H:prp('de') de
=====P<:n('apropriação' F S) apropriação
=»
=,
=X:cu ==CJT:x(<predicate>) ===P:vp ====AUX:v-fin('ir' PS 3S IND) foi ====MV:v-inf('buscar') buscar ===ACC:cu ====CJT:np =====>N:art('um' <arti> F S) uma =====H:n('espingarda' F S) espingarda =====N<:prop('US_30' F S) US_30 =====N<:adj('semiautomático' F S) semiautomática ====, ====CO:conj-c('e' <co-acc>) e ====CJT:np =====>N:num('31' <card> M P) 31 =====H:n('cartucho' M P) cartuchos ==, ==CO:conj-c('e' <co-vfin> <co-fmc>) e ==CJT:x(<predicate>) ===P:v-fin('dirigir' PS 3S IND) dirigiu- ===ACC:pron-pers('se' <refl> M/F 3S ACC) se ===PIV:pp ====H:prp('para') para ====P<:np =====>N:art('o' M S) o =====H:prop('Cocke' M S) Cocke .
O problema na análise destes casos é o facto de os verbos principais (no particípio passado) serem por um lado verbos de um sintagma verbal com o mesmo auxiliar e por outro lado verbos principais de uma oração com estrutura argumental, como o seguinte exemplo:
CF363-1 Blatter disse que o Comitê não levou em consideração o fato do jogador ter se desculpado e comparecido ao hospital para visitar o norte-americano Tab Ramos.
A1
STA:fcl
...
=SUBJ:np
==>N:art('o' <artd> M S) o
==H:n('jogador' M S) jogador
=PAUX:v-inf('ter') ter
=AUX<:cu ==CJT:icl ===ACC:pron-pers('se' <refl> M S ACC) se ===MV:v-pcp('desculpar' M S) desculpado ==CO:conj-c('e') e ==CJT:icl ===MV:v-pcp comparecido
===ADVS:pp
====H:prp('a') a
====P<:np
=====>N:art('o' <artd> M S) o
=====H:n('hospital' M S) hospital
A etiqueta AUX< indica a ligação entre o auxiliar partilhado – PAUX – (e fora da coordenação) e os verbos coordenados – PMV – que serão verbos principais das orações com a sua estrutura argumental.
Uma outra situação pode ocorrer: existência da partícula de ligação a ou de entre o verbo auxiliar e o verbo principal que pode estar fora ou dentro da coordenação (no último caso, aparecendo repetida em cada um dos elementos coordenados).
No primeiro caso – partícula de ligação fora da coordenação (i.e., ser também partilhada) – a análise é a seguinte:
CP415-5 Depois, foi na guerra, quando tive de penetrar no mato e andar pelas bolanhas da Guiné ou pelas savanas de Angola, quando descobri povoações isoladas, etc., que passei de facto a conhecer África.
...
=,
=ADVL:cu
==CJT:fcl
===ADVL:adv('quando' <rel> <ks>) quando
===PAUX:vp ====AUX:v-fin('ter' PS 1S IND) tive ====PRT-AUX<:prp('de') de ===AUX<:cu ====CJT:icl =====PMV:v-inf('penetrar') penetrar =====ADVL:pp ======H:prp('em' <sam->) em ======P<:np =======>N:art('o' <-sam> <artd> M S) o =======H:n('mato' M S) mato ====CO:conj-c('e' <co-inf>) e ====CJT:icl =====PMV:v-inf('andar') andar =====ADVL:cu ======CJT:pp =======H:prp('por' <sam->) por =======P<:np ========>N:art('o' <-sam> <artd> F P) as ========H:n('bolanha' F P) bolanhas ...
No caso da partícula de ligação se encontrar dentro da coordenação, a análise é a seguinte:
CP651-2 Enquanto isso, os universitários do Norte têm estado a reunir-se e a estudar cada um dos princípios apresentados pelo titular da pasta da Educação.
...
=SUBJ:np
==>N:art('o' <artd> M P) os
==H:n('universitário' M P) universitários
==N<:pp
===H:prp('de' <sam->) de
===P<:np
====>N:art('o' <-sam> <artd> M S) o
====H:prop('Norte' M S) Norte
=PAUX:vp ==AUX:v-fin('ter' PR 3P IND) têm ==AUX<: v-pcp('estar') estado =X:cu ==CJT:x ===MV:vp ====PRT-AUX<:prp('a') a
====MV:v-fin('reunir') reunir-
===ACC:pron-pers('se' <coll> M P) se
==CO:conj-c('e') e
==CJT:x
===MV:vp ====PRT-AUX<:prp('a') a ====MV:v-fin('estudar') estudar ===ACC:np ====H:pron-indp('cada_um' M S) cada_um ====N<:pp =====H:prp('de' <sam->) de =====P<:np ======>N:art('o' <-sam> <artd> M P) os ======H:n('princípio' M P) princípios
…
Nem sempre a coordenação ocorre entre constituintes com a mesma função. Recorrendo à representação de coordenação, cada um dos elementos coordenados receberia a etiqueta CJT (parte coordenada) e a função de cada uma dessas partes estaria concatenada na etiqueta de função do nó que representa a relação de coordenação. Com as partes coordenadas a divergirem a sua função, encontrar-se-ia dois problemas: não se teria apenas uma função na relação de coordenação, que teria assim de permanecer subespecificada, e perder-se-ia a função realmente desempenhada por cada uma das partes na oração:
Compare-se uma relação de coordenação em que a função das partes coordenadas é a mesma e outra em que não é:
CP147-3 A Croácia e a Eslovénia eram duas realidades geopolíticas suficientemente coesas;
A1
STA:fcl
=SUBJ:cu ==CJT:np ===>N:art('o' F S) A ===H:prop('Croácia' F S) Croácia ==CO:conj-c('e' <co-subj>) e ==CJT:np ===>N:art('o' F S) a ===H:prop('Eslovénia' F S) Eslovénia ...
CP120-2 Sem meia dúzia de jogadores (os emprestados pelo Benfica), o recém-promovido Alverca ganhou o seu primeiro ponto da época e logo fora de casa.
...
==P:v-fin('ganhar' PS 3S IND) ganhou
==X:cu
===CJT:np ====>N:art('o' M S) o ====>N:pron-det('seu' <poss 3S> <si> M S) seu ====>N:adj('primeiro' <NUM-ord> M S) primeiro ====H:n('ponto' M S) ponto ====N<:pp =====H:prp(‘de’ <sam->) de =====P<:np ======>N:art(‘o’ <-sam> <artd> F S) a ======H:n(‘éopca’ F S) época ===CO:conj-c('e') e ===CJT:pp ====>P:adv('logo') logo ====H:prp('fora_de') fora_de ====P<:n('casa' F S) casa =.
Como se vê no segundo exemplo, a informação correspondente às funções de objecto directo de o seu primeiro ponto da época e de adjunto adverbial logo fora de casa perdem-se quando se representa a relação de coordenação, ao contrário do primeiro caso em que as partes coordenadas têm a ambas a mesma função de sujeito.
De forma a preservar as funções das partes coordenadas, quando elas são diferentes, optou-se por adicionar a CJT, através de “&”, a informação da sua função:
...
==SUBJ:np
===>N:art('o' M S) o
===>N:v-pcp('recém-promovido' M S) recém-promovido
===H:prop('Alverca' M S) Alverca
==P:v-fin('ganhar' PS 3S IND) ganhou
==X:cu
===CJT&ACC:np ====>N:art('o' M S) o ====>N:pron-det('seu' <poss 3S> <si> M S) seu ====>N:adj('primeiro' <NUM-ord> M S) primeiro ====H:n('ponto' M S) ponto ====N<:pp =====H:prp('de' <sam->) de =====P<:np ======>N:art('o' <-sam> F S) a ======H:n('época' F S) época ===CO:conj-c('e') e ===CJT&ADVL:pp ====>P:adv('logo') logo ====H:prp('fora_de') fora_de ====P<:n('casa' F S) casa .
Ainda outro exemplo:
CP484-5 O que realmente impressiona é que ninguém pareça inclinado a defender -- por simples analogia -- que uma abstenção em massa no referendo das regiões porá também em causa, e de modo irremediável, o processo de regionalização.
…
======SUBJ:np
=======>N:art('um' <arti> F S) uma
=======H:n('abstenção' F S) abstenção
=======N<:pp('em_massa') em_massa
=======N<:pp
========H:prp('em' <sam->) em
========P<:np
=========>N:art('o' <-sam> <artd> M S) o
=========H:n('referendo' M S) referendo
=========N<:pp
==========H:prp('de' <sam->) de
==========P<:np
===========>N:art('o' <-sam> <artd> F P) as
===========H:n('região' F P) regiões
======P:v-fin('pôr' FUT 3S IND) porá
======ADVL:adv('também') também
======X:cu
=======CJT&OC:pp('em_causa') em_causa =======, =======CO:conj-c('e') e =======CJT&ADVL:pp ========H:prp('de') de ========P<:np =========H:n('modo' M S) modo =========N<:adj('irremediável' M S) irremediável =======, ======ACC:np =======>N:art('o' <artd> M S) o =======H:n('processo' M S) processo =======N<:pp ========H:prp('de') de ========P<:n('regionalização' F S) regionalização =.
Este caso abrange situações como a seguinte:
CF363-2 «Também não nos interessa se o jogador estava internado ou não .
O segundo termo coordenado exibe uma elipse (não (estava internado)). O não é adjunto (ADVL) de um predicado (P) elíptico, e por isso o segundo elemento da coordenação recebe a etiqueta <Es>, que marca a existência de elipse a nível de oração (ver secção 16 para a marcação de elipse):
CF363-2 «Também não nos interessa se o jogador estava internado ou não .
...
=SUBJ:np
==>N:art('o' <artd> M S) o
==H:n(' jogador' M S) jogador
=P:cu
==CJT:icl
===P:vp
====MV:v-fin(' estar' IMPF 3S IND) estava
===SC:v-pcp(' internar' M S) internado
==CO:conj-c(' ou') ou
==CJT:icl(<Es>)
===ADVL:adv(' não') não .
Se presentes na relação de coordenação, as conjunções ou advérbios têm CO por função. A forma varia consoante os casos; será conj-c para e, ou, mas, todavia e adv (incluindo a informação secundária <kc>) para mais, e locuções coordenativas não só....como, etc. , como os ilustram os seguintes exemplos:
Conjunções coordenativas
CF390-1 As rodas de liga de alumínio ou magnésio têm manutenção menos frequente.
A1
STA:fcl
=SUBJ:np
==>N:art('o' <artd> F P) As
==H:n('roda' F P) rodas
==N<:pp
===H:prp('de') de
===P<:np
====H:n('liga' F S) liga
====N<:pp
=====H:prp('de') de
=====P<:cu
======CJT:n('alumínio' M S) alumínio
======CO:conj-c('ou' <co-prparg>) ou ======CJT:n('magnésio' M S) magnésio =P:v-fin('ter' PR 3P IND) têm =ACC:np ==H:n('manutenção' F S) manutenção ==N<:adjp ===>A:adv('menos') menos ===H:adj('frequente' F S) frequente =.
Advérbios e locuções coordenativos
CP239-2 Um investimento de 27 milhões de contos (mais seis milhões para aquisição de uma colecção própria) suportado por as arcas bascas..., é sinónimo do interesse que o governo de Euskadi, ..., atribui ao evento.
A1
STA:fcl
=SUBJ:np
==>N:art('um' <arti> M S) Um
==H:n('investimento' M S) investimento
==N<:cu
===CJT:pp
====H:prp('de') de
====P<:np
=====>N:num('27' <card> M P) 27
=====H:n('milhão' M P) milhões
=====N<:pp
======H:prp('de') de
======P<:n('conto' M P) contos
===(
===CO:adv('mais' <kc>) mais ===CJT:np ====>N:num('seis' <card> M P) seis ====H:n('milhão' M P) milhões ====N<:pp =====H:prp('para') para =====P<:np ======H:n('aquisição' F S) aquisição ======N<:pp =======H:prp('de') de =======P<:np ========>N:art('um' <arti> F S) uma ========H:n('colecção' F S) colecção ========N<:adj('próprio' F S) própria ===)
CP25-5 Facto que, ao longo do tempo, foi repetidamente denunciado, tanto pelos partidos da oposição (onde se destacaram o PCP e o PS), como pelo Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações nomeado pela AR.
...
=PASS:cu
==CO:adv('tanto' <kc>) tanto
==CJT:pp
===H:prp('por' <sam->) por
===P<:np
====>N:art('o' <-sam> M P) os
====H:n('partido' M P) partidos
====N<:pp
=====H:prp('de' <sam->) de
=====P<:np
======>N:art('o' <-sam> F S) a
======H:n('oposição' F S) oposição
...
==CO:adv('como' <kc> <co-pass>) como ==CJT:pp ===H:prp('por' <sam->) por ===P<:np ====>N:art('o' <-sam> M S) o ====H:prop('Conselho_de_Fiscalização_dos_Serviços_de_Informações' M S) Conselho_de_Fiscalização_dos_Serviços_de_Informações
O nó correspondente a CO inclui ainda a informação secundária sobre a função dos elementos coordenados (<co-FUNÇÃO>). Assim, esta informação secundária só pode ser usada quando a coordenação ocorre entre constituintes com a mesma função.
Apesar de a presença de uma conjunção coordenativa implicar duas orações coordenadas, existem casos em que a conjunção coordenativa ocorre em início de frase. Porque o Bosque não representa constituintes vazios ou inexistentes, ainda que subentendidos, a representação destes casos é tão só a indicação da forma e função da conjunção, que é sempre CO:conj-c. Além disso, o que segue a conjunção não é considerado um elemento coordenado, ou seja, não é CJT, mas é-lhe atribuída a função que desempenha na oração.
Exemplos de ocorrência de conjunção coordenativa em início de frase:
CF75-2 Mas, mesmo que quisessem não conseguiriam fazer nada «menor».
A1
STA:fcl
=CO:conj-c('mas') Mas =, =ADVL:fcl ==SUB:conj-s('mesmo_que') mesmo_que ==P:v-fin('querer' IMPF 3P SUBJ) quisessem =ADVL:adv('não') não =P:v-fin('conseguir' COND 3P) conseguiriam =ACC:icl ==P:v-inf('fazer') fazer ==ACC:np ===H:pron-indp('nada' <quant> M S) nada ===« ===N<:adj('pequeno' <KOMP> M S) menor ===» =.
CF146-3 Infante -- E pagaram as passagens.
A1
UTT:sq
=UTT:prop('Infante' M S) Infante
=--
=STA:fcl
==CO:conj-c('e') E ==P:v-fin('pagar' PS/MQP 3P IND) pagaram ==ACC:np ===>N:art('o' <artd> F P) as ===H:n('passagem' F P) passagens ==.
| Página anterior Próxima página |