4. Sintagmas

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Os sintagmas incluem as seguintes funções de acordo com a natureza do sintagma em questão: H, >N, N<, N<PRED, APP, >A, A<, KOMP<, >P, P<, CJT. A indicação de “>” e “<” presentes nas funções acima, reflectem a posição do dependente face ao núcleo, como setas direccionadas para o núcleo cuja natureza está indicada por letras maiúsculas. Assim, N< significa que o dependente aponta para o núcleo de natureza nominal (“N”) que se encontra à esquerda do dependente (“<”). Por outro lado, >A significa que o dependente aponta para o núcleo de natureza adjectival ou adverbial (“A”) que se encontra à direita do dependente (“>”).
Os sintagmas podem estar coordenados (ver secção 11.) ou serem descontínuos (ver secção 9.).

4.1. Tipologia dos sintagmas

A Floresta inclui seis sintagmas divisíveis em três classes no que se refere à sua estrutura interna. As formas possíveis que os sintagmas podem exibir são as seguintes:

 4.2. Estrutura interna dos sintagmas

Em todos os tipos de sintagmas, o núcleo e os dependentes estão todos ao mesmo nível, ou seja, não há agrupamento em sintagmas de dependentes de um mesmo núcleo. Por exemplo, no sintagma as minhas contas bancárias, os dependentes as minhas e bancárias estão todos no mesmo nível, que é o mesmo nível a que se encontra o núcleo. Não há, por isso, agrupamentos dos diferentes elementos do sintagma. Em formato de parênteses para indicação de sintagmas, o que se processa é (as minhas contas bancárias) e não (as(minhas contas bancárias)) ou (as (minhas(contas bancárias))), por exemplo.

Tipicamente, o núcleo é um nó terminal. No entanto, o núcleo de um sintagma pode ser um nó não-terminal em determinadas circunstâncias, como por exemplo quando existem modificadores de um conjunto de palavras. Em CP77-3 (abaixo), o sintagma do país modifica os dois sintagmas coordenados (“as dificuldades” e “os constrangimentos”. Daí, a necessidade do núcleo ser um nó não-terminal.[C1] .

CP77-3 A este propósito, argumentou que as «dificuldades e os constrangimentos do país» exigem um grande controlo dos gastos.

A1
STA:fcl
=ADVL:pp
==H:prp('a') A
==P<:np
===>N:pron-det('este' <dem> M S) este
===H:n('propósito' M S) propósito
=,
=P:v-fin('argumentar' PS 3S IND) argumentou
=ACC:fcl
==SUB:conj-s('que') que
==SUBJ:np
===H:cu
====CJT:np
=====>N:art('o' <artd> F P) as
=====«
=====H:n('dificuldade' F P) dificuldades
====CO:conj-c('e' <co-subj>) e
====CJT:np
=====>N:art('o' <artd> M P) os
=====H:n('constrangimento' M P) constrangimentos
===N<:pp
====H:prp('de' <sam->) de
====P<:np
=====>N:art('o' <-sam> <artd> M S) o
=====H:n('país' M S) país
=====»
…

Para saber, no corpus, qual a constituição mais freqüente de núcleos com nós nao-terminais, ...

4.2.1. Sintagma nominal (np)

Os elementos constituintes dos sintagma nominais são o núcleo (H) e seu(s) dependente(s), que modifica(m) o núcleo (>N; N<; N<PRED, APP) e que pode(m) ser nó(s) terminal(ais) ou não-terminal(ais).

O seguinte exemplo ilustra um sintagma nominal:

CF161-6 Quando os dois acertavam juntos («Bonequinha de Luxo», «Vício Maldito», «A Pantera Cor-de-Rosa»), era uma festa para todos os sentidos.

…
P:vp
=MV:v-inf('ser' IMPF 3S IND)	era
SC:np
=>N:art('um' <arti> F S) uma
=H:n('festa' F S)	festa
=N<:pp
==H:prp('para')	para
==P<:np
===>N:pron-det('todo'  M P)	todos
===>N:art('o'  M P)	os
===H:n('sentido' M P)	sentidos

No exemplo acima, os sintagmas em negrito têm por núcleo um nome.

4.2.1.1 Flutuação entre Nomes e Adjetivos

No entanto, nem sempre o núcleo do sintagma nominal é um nome (comum ou próprio). Outras classes de palavras podem constituir o núcleo de um sintagma nominal, uma vez que possuem propriedades nominais. Frequentemente há uma flutuação entre as classes de nomes e de adjetivos. Nesses casos, optamos por nao tomar partido, e pensamos ser mais proveitoso para (pesquisas de) os utilizadores deixar tais casos marcados com a etiqueta n-adj, que indica "casos em que há flutuação". Na frase abaixo,por exemplo, em um bom exclusivo, é isso o que acontece: temos uma classe "flutuante" n-adj.

CP223-3 Conseguir um bom exclusivo pode significar a entrada de milhões de dólares em publicidade.

…
=P:vp
=MV:v-inf('conseguir')	Conseguir
=ACC:np
==>N:art('um' <arti> M S) um
==>N:adj('bom' M S) bom
==H:n-adj('exclusivo' M S) exclusivo
P:vp
=AUX:v-fin('poder' PR 3S IND) pode
=MV:v-inf('significar') significar
ACC:np
=>N:art('o' <artd> F S) a
=H:n('entrada' F S) entrada...

O mesmo acontece nos sintagmas nominais abaixo, em que as palavras que recebem a etiqueta n-adj estão em negrito:

…
resolveram contar todos os podres
o italiano Antonio Matarrese
abuso sexual em bulímicas
Um dos injustiçados é Alfredo Volpi
auto-estima dos negros
todos os remanescentes

Em CP239-4 (abaixo), a forma original do núcleo (particípio passado deserdados ) é mantida, e, nesses casos, utilizamos a marcação <n> como etiqueta secundária indica que o particípio está sendo utilizado como um substantivo.

CP239-4 Por isso, atentos ao perder da sua influência, os etarras, (...) tentaram destruir o símbolo de um novo tempo, menos rural -- é nessas zonas e entre os deserdados das cidades que a Eta faz o seu recrutamento --, ...

...
===P<:np
====>N :art('o' <artd> M P) os
====H:v-pcp ('deserdar' <n> M P) deserdados
...

Existem casos de difícil determinação do núcleo e dos dependentes nominais, que emerge pelo facto de haver dois candidatos a núcleo. No exemplo jovens portuguesas, tanto jovens como portuguesas podem ser o núcleo ou o dependente (ver secção 7. sobre tratamento de ambiguidades).

A secção 6.1.1.1 trata detalhadamente dos sintagmas nominais.

4.2.2. Sintagma adjectival (adjp)

A estrutura interna do sintagma adjectival é a seguinte: núcleo (H) e dependentes: >A e A<, que podem ser nós terminais ou não terminais, e KOMP<, nó não terminal (ver secção 14.1 sobre estruturas de comparação).

O núcleo é tipicamente um nó terminal. No entanto, há casos em que o núcleo é um nó não-terminal (ver secção 4.2.). A forma do núcleo pode ser um adjectivo, um numeral ou um particípio (ver secção 5.2.4. para a descrição dos numerais; secção 13. sobre partitivos e secção 15 sobre os particípios).

Os seguintes exemplos ilustram sintagmas adjectivais:

CP22-2 «Se for firmado, ninguém ficará mais contente do que nós.

…
=SC:adjp
==>A:adv('mais' ) mais
==H:adj('contente' M S) contente
...

CP127-7 Está cheia destes tesouros .

...
=SC:adjp
==H:adj('cheio' F S) cheia
==A<:pp
===H:prp('de' <sam->) de
===P<:np
====>N:pron('este' <-sam> <dem> M P) estes
====H:n('tesouro' M P) tesouros
...

CF121-7 Sua popularidade está mais baixa do que nunca e um de seus possíveis oponentes é filho de George Bush.

...
=CJT:fcl
==SUBJ:adjp
===H:num('um' <card> M S)	um
===A<:pp
====H:prp('de')	de
====P<:np
=====>N:pron-det('seu' <poss 3S> M P) seus
=====>N:adj('possível' M P) possíveis
=====H:n('oponente' <np-partitive2> M P)	oponentes
==P:vp
===MV:v-fin('ser' PR 3S IND)	é

CP59-2 Entre as propostas mais ousadas, decidiu-se pedir ao Presidente da República que proponha um referendo sobre a Lei do Financiamento, desafiar as televisões a promoverem um debate entre o ministro da Educação e todos os dirigentes associativos, pintar de negro a sede da Direcção Regional de Educação do Centro e remeter envelopes com folhas de papel higiénico ao ministério.

A1
STA:fcl
=ADVL:pp
==H:prp('entre')	Entre
==P<:np
===>N:art('o' <artd> F P)	as
===H:n('proposta' F P)	propostas
===N<:adjp
====>A:adv('mais' <quant>)	mais
====H:v-pcp('ousar' F P)	ousadas
...

…

Existem expressões em particular que formam um sintagma adjectival e que ocorrem dentro de um sintagma nominal ou adjectival. As expressões são (pouco) mais de e cerca de que representam uma unidade (cerca _de ; mais _de ) (ver secção 5.1.1. para unidades complexas).

No exemplo abaixo (CF123-1), o sujeito (SUBJ) “mais de 110 mil pessoas ” tem como núcleo “pessoas ”, que por sua vez é modificado pelo sintagma adjectival “mais de 110 mil ”cujo núcleo é o numeral. O mesmo acontece em CP41-6, em que o núcleo do SN (“títulos ”) é modificado pelo sintagma adjectival “cerca de 285 mil”.

CF123-1 mais de 110 mil pessoas assistiram à partida, no estádio Santiago Bernabeu.

A1
STA:fcl
=SUBJ:np
==>N:adjp
== =>A:adjp
=== =>A:adv('mais_de' <quant>) mais_de
====H:num('110' <card> F P) 110
===H:num('mil' <card> F P) mil
==H:n('pessoa' F P) pessoas
=P:v-fin('assistir' PS/MQP 3P IND) assistiram
=PIV:pp
==H:prp('a' <sam->) a
==P<:np
===>N:art('o' <-sam> <artd> F S) a
===H:n('partida' F S) partida
=,
…

CP41-6 Movimentaram-se cerca de 285 mil títulos, com a cotação de fecho a situar-se nos 4359 escudos.

A1
STA:fcl
=P:v-fin('movimentar' PS 3P IND) Movimentaram-
=ACC:pron-pers('se' M 3P ACC) se
=SUBJ:np
==>N:adjp
===>A:adjp
====>A:adv('cerca_de') cerca_de
====H:num('285' <card> M P) 285
===H:num(‘mil’ <card> M P) mil
==H:n('título' M P) títulos

A secção 6.1.1.2 trata detalhadamente dos sintagmas adjetivais.

4.2.3. Sintagma adverbial (advp)

A estrutura interna dos sintagmas adverbiais é a seguinte: núcleo (H) – um advérbio – e dependentes (>A; A<) que podem ser nós terminais ou não terminais.

O núcleo é tipicamente um nó terminal. No entanto, há casos em que o núcleo é um nó não-terminal (ver secção 4.2.).

Os seguintes exemplos ilustram sintagmas adverbiais:

CP318-5 Depois da cabeça vem uma autêntica fábrica ambulante que tritura as pedras e as envia para o exterior, ...

A1
STA:fcl
=ADVL:advp
==H:adv('depois') Depois
==A<:pp
===H:prp('de' <sam->) de
===P<:np
====>N:art('a' <-sam> <artd> F S) a
====H:n('cabeça' F S) cabeça
...

CF12-3 Só depois é que levanto a cabeça para fazer um lançamento», reclama Neto.

A1
STA:fcl
=ACC:fcl
==ADVL:advp
===>A:adv('só') Só
===H:adv('depois') depois
...

A secção 6.1.1.3 também trata dos sintagmas adverbiais.

4.2.4. Sintagma preposicional (pp)

A estrutura interna dos sintagmas preposicionais é núcleo (H) e dependentes (>P; P<). O núcleo de um sintagma preposicional é sempre a preposição, sendo, por isso, terminal - a não ser que existam duas preposições que estejam coordenadas. Não há nenhuma restrição em termos de forma do complemento da preposição (>P; P<), podendo ser um um sintagma ou uma oração.

Os seguintes exemplos ilustram sintagmas preposicionais:

A secção 6.1.1.4 também trata dos sintagmas preposicionais.

4.2.5. Sintagma verbal (vp)

Relativamente aos sintagmas verbais, a sua estrutura interna é composta por um verbo principal (MV), de presença obrigatória, pelo(s) auxiliar(es) (AUX) e/ou partícula de ligação verbal (PRT_AUX).

CF22-4 O fã daquela época vai ser fã sempre», acrescentou Costenaro.

…
==P:vp
===AUX:v-fin('ir' PR 3S IND) vai
===MV:v-inf('ser') ser
...

CP1-3 É uma das mais antigas discotecas do Algarve, situada em Albufeira, que continua a manter os traços decorativos e as clientelas de sempre.

…
===P:vp
====AUX:v-fin('continuar' PR 3S IND) continua
====PRT-AUX:prp('a') a
====MV:v-inf('manter') manter
...

4.2.6. Sintagma evidenciador de relação de coordenação (cu)

Os sintagmas que exibem uma relação de coordenação entre os seus elementos possuem uma forma especial que está relacionada com a relação de coordenação, ao contrário dos outros sintagmas não verbais que tomam a sua forma a partir da função dos dependentes do núcleo. A estrutura interna destes sintagmas é igualmente distinta da dos outros sintagmas verbais e não verbais.

Deste modo, a forma do sintagma evidenciador de relação de coordenação é sempre cu (compound unit). A sua estrutura interna evidencia também a relação de coordenação: duas ou mais partes coordenadas como função e uma ou mais conjunções coordenativas, que podem ou não estar presentes. A forma de cada uma das partes coordenadas segue os princípios gerais dos sintagmas não verbais, isto é, dependendo da sua estrutura interna e em particular da função dos dependentes do núcleo do sintagma, ou dos sintagmas verbais. Os seguintes exemplos ilustram este tipo de sintagma:

CF92-6 O tom familiar, coloquial, benigno de suas crônicas (agora reunidas em «Sexta-feira, Folha», ed.. Siciliano) foi pouco a pouco vencendo as resistências do público.

A1
STA:fcl
=SUBJ:np
==>N:art('o' <artd> M S) O
==H:n('tom' M S) tom
==N<:cu 
===CJT:adj('familiar' M S) familiar
===,
===CJT:adj('coloquial' M S) coloquial 
===,
===CJT:adj('benigno' M S) benigno 
==N<:pp
===H:prp('de') de
===P<:np
====>N:pron-det('seu' <poss 3S> F P) suas
====H:n('crônica' F P) crônica
...

CF95-5 Cada banco buscará no BC ou no BB o volume de dinheiro compatível com suas operações.

A1
STA:fcl
=SUBJ:np
==>N:pron-det('cada' <quant> M S) Cada
==H:n('banco' M S) banco
=P:v-fin('buscar' FUT 3S IND) buscará
=ADVL:cu 
==CJT:pp 
===H:prp('em' <sam->) em
===P<:np
====>N:art('o' <-sam> <artd> M S) o
====H:prop('BC' M S) BC
==CO:conj-c('ou' <co-advl>) ou
==CJT:pp 
===H:prp('em' <sam->) em
===P<:np
====>N:art('o' <-sam> <artd> M S) o
====H:prop('BB' M S) BB
=ACC:np
==>N:art('o' <artd> M S) o
==H:n('volume' M S) volume
==N<:pp
===H:prp('de') de
===P<:np
====H:n('dinheiro' M S) dinheiro
====N<:adjp
=====H:adj('compatível' M S) compatível
=====A<:pp
======H:prp('com') com
======P<:np
=======>N:pron-det('seu' <poss 3S> F P) suas
=======H:n('operação' F P) operações
=.

A função do sintagma evidenciador de relação de coordenação será a desempenhada pelo sintagma na oração a que pertence. Na frase acima (CF95-5), por exemplo, função sintática da estrutura coordenada “no BC ou no BB” é de adjunto adverbial (ADVL) e, por isso, a função associada a cu é ADVL.

A informação relativa à conjunção normalmente é de ordem secundária sobre as funções que estão coordenadas, como por exemplo <co-subj> – coordenação de sujeitos –, ou <co-advl> – coordenação de adjuntos adverbiais –, como no exemplo citado. .

A representação dos sintagmas evidenciadores de relação de coordenação pode, em determinados casos, apresentar dificuldades, como constituintes coordenados que possuem algum constituinte em comum – predicados coordenados que partilham um mesmo sujeito, por exemplo (ver secção 11.1 para constituintes coordenados que partilham um ou mais constituintes); coordenação de constituintes com funções diferentes (ver secção 11.2), coordenação de constituintes envolvendo elipse (11.3). As secções 11.4 e 11.5 tratam das conjunções.

4.2.7. Sequência de elementos discursivos

Não é invulgar em registo jornalístico ocorrerem transcrições de entrevistas. O discurso não surge isolado, mas é introduzido por elementos que identificam o falante, o tema ou o tipo de interacção (resposta, pergunta, etc.).

O tratamento sintáctico destas estruturas é complexo, porque os elementos identificadores não estão ao mesmo nível do discurso propriamente dito. Optamos por manter esses elementos e tratamos a estrutura da seguinte forma:

Exemplos destas estruturas são:

CP37-4 P. -- Como é a sua relação com o piano?

A1
UTT:sq
=UTT:n('P.' F S) P. 
=--
=QUE:fcl
==SC:adv('como'<interr>) Como
==P:v-fin('ser'PR 3S IND) é
==SUBJ:np
===>N:art('o'<artd> F S) a
===>N:pron-det('seu'<poss 3S> F S) sua
===H:n('relação'F S) relação
===N<:pp
====H:prp('com') com
====P<:np
=====>N:art('o'<artd> M S) o
=====H:n('piano' M S) piano
==?

CF223-2: Folha -- O sr. acredita ter influenciado estes filmes?

A1
UTT:sq
=UTT:prop('Folha' F S) Folha
=--
=QUE:fcl
==SUBJ:np
===>N:art('o' <artd> M S) O
===H:n('sr.' <prop> M S) Sr.
==P:v-fin('acreditar' PR 3S IND) acredita
==ACC:icl
===P:vp
====AUX:v-inf('ter') ter
====MV:v-pcp('influenciar') influenciado
===ACC:np
====>N:pron-det('este' <dem> M P) estes
====H:n('filme' M P) filmes
==?

CF468-2: Kim [Rindo] -- Ele é Susan Hayward:

A1
UTT:sq
=STA:icl(<ger>)
==SUBJ:prop('Kim' F S) Kim
==[
==P:v-ger('rir' GER) rindo
==]
=--
=STA:fcl
==SUBJ:pron-pers('ele' M 3S NOM) Ele
==P:v-fin('ser' PR 3S IND) é
==SC:prop('Susan_Hayward' F S) Susan_Hayward
==:

CF413-11 Aguapé (067-241-2889) -- A 59 km de Aquidauana, a fazenda tem 7.000 hectares, campo de pouso e sete apartamentos.

A1
UTT:sq
=UTT:np
==H:prop('Aguapé' F S) Aguapé

==( ==N<PRED:num('067-241-2889' <card> M P) 067-241-2889 ==) =-- =STA:fcl ==PRED:pp ===H:prp('a') A ===P<:np ====>N:num('59' <card> M P) 59 ====H:n('km' M P) km ====N<:pp =====H:prp('de') de =====P<:prop('Aquidauana' M S) Aquidauana ==, ==SUBJ:np ===>N:art('o' <artd> F S) a ===H:n('fazenda' F S) fazenda ==P:v-fin('ter' PR 3S IND) tem ==ACC:cu ===CJT:np ====>N:num('7.000' <card> M P) 7.000 ====H:n('hectare' M P) hectares ===, ===CJT:np ====H:n('campo' M S) campo ====N<:pp =====H:prp('de') de =====P<:n('pouso' M S) pouso ===CO:conj-c('e' <co-acc>) e ===CJT:np ====>N:num('sete' <card> M P) sete ====H:n('apartamento' M P) apartamentos ==.

CP120-2 Alverca -- Sem meia dúzia de jogadores (os emprestados pelo Benfica), o recém-promovido Alverca ganhou o seu primeiro ponto da época e logo fora de casa.

A1
UTT:sq
=UTT:prop('Alverca' M S) Alverca
=--
=STA:fcl
==ADVL:pp
===H:prp('sem') Sem
===P<:np
====H:n('meia_dúzia' F S) meia_dúzia
====N<:pp
=====H:prp('de') de
=====P<:n('jogador' M P) jogadores
====(
====APP:np
=====>N:pron-det('o' <artd> M P) os
=====H:icl(<pcp>)
======P:v-pcp('emprestar' M P) emprestados
======PASS:pp
=======H:prp('por' <sam->) por
=======P<:np
========>N:art('o' <-sam> <artd> M S) o
========H:prop('Benfica' M S) Benfica
====)
==,
(...)
===CO:conj-c('e') e
===CJT:pp
====>A:adv('logo') logo
====H:prp('fora_de') fora_de
====P<:n('casa' F S) casa
==.

Note-se que a pontuação final é parte integrante do sintagma/oração de cada uma das partes discursivas, não se encontrando, por isso, ao mesmo nível do nó raiz UTT:sq. Mais informações sobre a pontuação final geral e nestes casos em particular na secção 5.1.4.3.


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